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O Ano em Buscas do Google: as estatísticas de pesquisa de 2025

Veja quais foram os termos de pesquisa mais usados no Google no Ano em Buscas 2025, o estudo completo do buscador.
O Ano em Buscas do Google: as estatísticas de pesquisa de 2025
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O Ano em Buscas do Google: as estatísticas de pesquisa de 2025

Veja quais foram os termos de pesquisa mais usados no Google no Ano em Buscas 2025, o estudo completo do buscador.
O Ano em Buscas do Google: as estatísticas de pesquisa de 2025

O ano vem chegando ao final, e junto com ele o recap do Google: o Year in Search é lançado sempre nessa época, mostrando o que as pessoas mais pesquisaram. 

Esse é o momento de entender o que as pessoas realmente estão buscando, e desvendar o principal no jogo editorial online: o que vale a pena criar de conteúdo. 

E isso não é apenas um jeito interessante de apresentar o Year in Search. Na verdade, descobrir essas tendências tem uma validade prática muito evidente. 

Um exemplo: a produção de conteúdo evergreen sempre foi bastante popular no mundo do SEO, justamente porque as estatísticas de pesquisa anuais do Google apontavam para um maior volume de buscas por termos evergreen — e.g., Inbound Marketing.

Mas e agora? O que as tendências apontam? Em que tipo de conteúdo investir? Sobre o que as pessoas estão pesquisando? Vamos descobrir juntos: 

Key Takeaways: 

  • O relatório Google Year in Search 2025 não mostra os termos mais buscados “no volume absoluto”, mas sim os termos que mais dispararam em relação a 2024 — ou seja: os “trending queries”, os picos de curiosidade.
  • Isso significa que a lista reflete mudanças súbitas de interesse: o que foi objeto de atenção repentina, muitas vezes motivado por eventos, novidades, choques — não hábitos constantes de busca;
  • Em 2025, esse mecanismo evidencia que a busca deixou de ser só uma forma de consumir informação histórica ou atemporal — virou um termômetro social e cultural: o que sobe de interesse expressa o que mobilizou real atenção do público em 2025;
  • A mudança de comportamento também se revela nas formas de busca: o relatório menciona que consultas começando com “tell me about…” cresceram ~ 70% e “how do I…” aumentaram ~ 25% ano a ano — o que indica uma tendência para buscas mais conversacionais, exploratórias, de contexto.

Acompanhe você mesmo o Ano em Buscas

Antes da gente começar de fato o texto, só um guia rápido pela nossa principal fonte, que é o próprio site do Google criado para mostrar o estudo. Acesse logo abaixo: 

➡️ Year in Search 2025

Você pode navegar pelo site como bem entender, e ele é bem interativo. Mas para refinar suas buscas, sugiro focar em três análises principais: 

  • O Ano em Buscas no Brasil: escolha o Brasil na lista de países logo após a primeira dobra para entender o comportamento de busca somente dos brasileiros; 
  • O Ano em Buscas no mundo: vale muito a pena entender quais são as trends globais, principalmente para acompanhar assuntos que podem não estar em pauta hoje no Brasil, mas que podem entrar; 
  • O Ano em Buscas nos E.U.A.: excluindo os memes e questões relacionadas à cultura americana, conhecer o padrão de buscas por lá é interessante para entender como os usuários com maior exposição à IA estão lidando com as novas formas de pesquisar online. 

Tudo isso pode ser selecionado diretamente pelo menu do site, sem maiores problemas. 

O Ano em Buscas 2025 do Google é separado por categorias. Cada uma delas traz uma lista com os itens mais buscados. 

Por exemplo. Há a categoria “Personalidades”, que traz os cinco termos mais buscados dentro dela. 

Precisamos entender, porém, que o Ano em Buscas não é um grande estudo explicativo e denso. Ele é só isso mesmo: uma lista com as principais buscas do ano. 

A interpretação desse conjunto de listas em categorias deve partir de nós, os profissionais. 

E é isso o que vamos fazer agora no texto! Ao invés da gente passar por todas as categorias uma por uma, vamos trazer nossas interpretações dos resultados, e agrupar categorias para explicar essas interpretações. 

Mas primeiro, uma lista geral dos termos mais buscados. Acompanhe logo abaixo: 

Quais foram os termos mais buscados no Google em 2025? Separação por temas: 

Use essa parte do texto como uma consulta rápida. Você vai precisar dela ao longo da leitura, para entender a relação entre as buscas e as categorias. 

Também, ao longo do artigo, vamos citar essas categorias. Para saber quais são todos os termos nela, consulte aqui ou no site com Ctrl + F. 

Vamos lá para a organização: 

  • Buscas do ano: 
    • Mundial de clubes; 
    • PSG; 
    • Preta Gil; 
    • Chelsea;
    • Papa;

  • Acontecimentos: 
    • Tarifaço do Trump; 
    • Crise do metanol; 
    • Oscar de Ainda Estou Aqui; 
    • Denúncia do Felca; 
    • Eliminatórias da Copa do Mundo;

  • Personalidades: 
    • João Fonseca; 
    • Donald Trump; 
    • Fernanda Torres; 
    • Hytalo Santos; 
    • Felca;

  • Filmes: 
    • Anora; 
    • Ainda Estou Aqui; 
    • Nosferatu; 
    • Conclave; 
    • Superman;

  • TV e séries: 
    • Round 6; 
    • Monstro; 
    • Beleza Fatal; 
    • Os Donos do Jogo; 
    • Tremembé;

  • IA: 
    • Gemini; 
    • Deepseek; 
    • Veo3; 
    • NotebookLM; 
    • Grok; 
  • Política: 
    • Julgamento Jair Bolsonaro; 
    • Votação da anistia; 
    • Lei Magnitsky; 
    • PEC da Blindagem; 
    • COP 30; 
  • Mortes: 
    • Preta Gil; 
    • Papa Francisco; 
    • Charlie Kirk; 
    • Vitória Regina de Sousa; 
    • Diogo Jota; 
  • Futebol: 
    • PSG: 
    • Chelsea; 
    • Bayern; 
    • Benfica; 
    • Porto; 
  • Receitas: 
    • Morango do Amor; 
    • Biscoito do Round 6; 
    • Ovo de páscoa caseiro; 
    • Batata frita na airfryer; 
    • Pudim na airfryer; 
  • Shows: 
    • Lady Gaga; 
    • Shakira; 
    • AC/DC; 
    • System of a Down; 
    • Gilberto Gil;

  • Virou meme: 
    • Meme guiana brasileira; 
    • Meme 67; 
    • Meme Plankton; 
    • Meme Cheguei Brasil; 
    • Meme morango do amor;

  • Virou trend: 
    • Trend do anime; 
    • Trend Gemini; 
    • Trend boneco na caixa; 
    • Trend Jesus abraçando; 
    • Trend do carro miniatura;

  • O que é: 
    • O que é metanol? 
    • O que é anistia?
    • O que é GLO?
    • O que é PEC da blindagem?
    • O que é BRICS?

  • Por que: 
    • Por que o café está caro?
    • Por que Israel atacou o Irã? 
    • Por que Bolsonaro foi condenado? 
    • Por que MC Poze foi preso? 
    • Por que Oruam foi preso?

  • Quem é: 
    • Quem é o novo Papa? 
    • Quem é Felca? 
    • Quem é o mascarado da novela A Viagem? 
    • Quem é Charlie Kirk? 
    • Quem é o novo técnico da seleção brasileira?

  • Quanto custa: 
    • Quanto custa um bebê reborn?
    • Quanto custa o show da Lady Gaga?
    • Quanto custa um Labubu? 
    • Quanto custa um Mounjaro?
    • Quanto custa um morango do amor? 

É isso! E agora vamos passar para as reflexões que extraímos dessas buscas. 

Elas podem parecer simples e bem diretas, não é? Mas há bastante a considerar sobre o comportamento de busca dos brasileiros, assim como o seu nível de conhecimento sobre alguns pontos que afetam bastante o marketing digital, como a IA. 

Vamos para as análises: 

O que conseguimos entender com o ano de Buscas do Google em 2025? 

Percebemos, com todos esses termos, algumas tendências de buscas dos brasileiros. 

A principal é a grande dependência dos usuários do Google por trends e acontecimentos do momento. 

Os termos mais buscados, é claro, são os mais famosos na boca do povo. Mas ao mesmo tempo, a tendência aponta um direcionamento ainda maior a esse ponto. 

O brasileiro também está pesquisando bastante sobre a IA: todos os modelos mais populares apareceram pelo menos no Top 10 das buscas. 

Vamos agora fazer uma análise rápida do comportamento das buscas, para realmente entender o Year in Search 2025: 

Dependência intensa de tendências imediatas

O Year in Search 2025 mostra que a busca no Brasil funciona como um acelerador e um eco das dinâmicas de viralização. 

O brasileiro não usa o Google apenas para encontrar respostas, mas para validar o que todo mundo está falando naquele exato momento

É uma busca que nasce da urgência: o cidadão não quer compreender um tema profundamente; quer se situar socialmente, evitar estar “por fora”, entender rapidamente por que algo explodiu.

Essa dependência de trends revela três camadas mais profundas:

  • A busca se tornou parte do ciclo emocional do consumo de notícias, não apenas do cognitivo;
  • Conteúdos de alta rotatividade cultural moldam o tráfego de forma quase mecânica — o Google vira o reflexo do feed;
  • A noção de relevância passa a ser ditada pelo ruído, não pela profundidade, o que redefine prioridades de consumo de informação.

Ou seja: quando algo acontece, o brasileiro corre para o Google não para aprender, mas para não ficar para trás. 

É busca como reação social, e não como descoberta.

Fama como motor central das pesquisas

O que domina a esfera pública domina a intenção de busca. 2025 escancara que a busca no Brasil está fortemente ancorada em narrativas de celebrização — mesmo quando não são celebridades tradicionais. 

O interesse não está no conteúdo em si, mas nos agentes da narrativa: pessoas, times, influenciadores, antagonistas, vítimas, vilões, heróis.

A profundidade desse comportamento fica evidente quando pensamos que:

  • O brasileiro busca para acompanhar a trama, como se fosse um capítulo de novela social;
  • Há uma necessidade de “contextualização rápida” — quem é, o que fez, por que está aparecendo;
  • A celebrização funciona como uma métrica de relevância social: se aparece, merece ser buscado.

Isso desloca a pesquisa do Google de uma ferramenta neutra para um instrumento de reforço de notoriedade. 

A busca passa a legitimar quem é importante — e isso cria efeitos reais no mercado, na política e no entretenimento.

Crescimento consistente do interesse por IA

O ponto não é que o brasileiro buscou modelos de IA; é como buscou. O padrão mostra que IA deixou de ser “tecnologia distante” e virou infraestrutura do cotidiano. 

As buscas incluem nomes de modelos, comparações entre eles, tentativas de entender usos, impactos, limitações e até oportunidades profissionais.

Três percepções profundas emergem aqui:

  • O público está tentando se orientar em uma nova camada da vida digital — a camada assistida;
  • A busca por IA revela um desejo de autonomia: “como uso?”, “o que é melhor?”, “como aplico?”;
  • O brasileiro está internalizando a IA como um novo alfabeto — algo necessário para operar o mundo.

Isso também significa que marcas precisam disputar não apenas a busca das pessoas, mas a busca das IAs, que passam a ser intermediárias entre público e conteúdo. 

O Year in Search mostra a transição: 2025 foi o ano em que a IA deixou de ser fenômeno e virou competência cultural.

➡️ Leia também: Os indicadores de sucesso de uma estratégia de conteúdo na era da IA 

O que o Year in Search 2025 revela sobre o comportamento brasileiro

A camada profunda aqui não está nas palavras buscadas, mas no tipo de sociedade que emerge delas.

O retrato não é apenas de um país conectado, mas de um país que vive uma relação quase reflexiva com a informação: o que aparece define o que deve ser entendido; o que viraliza define o que deve ser investigado; o que é novo define o que deve ser aprendido.

Quatro conclusões amplas se destacam:

  • O Brasil opera em modo de “atenção reativa”, onde a busca é acionada por estímulos externos e coletivos;
  • Existe uma hiperconvergência entre cultura pop, política e internet — tudo vira episódio, tudo vira saga;
  • A população está assumindo a IA como ferramenta essencial para navegação cognitiva;
  • O Google, mesmo com concorrência das IAs, permanece como espelho emocional e social do país.

O Year in Search 2025 não mostra apenas o que o Brasil pesquisou — mostra que tipo de Brasil surgiu a partir dessas pesquisas.

O que extraímos de informação com o Ano das Buscas 2025 global e nos E.U.A? 

Mas para entender o ano em buscas, precisamos também fazer uma pesquisa diferente: analisar o que está sendo buscado no mundo inteiro e nos E.U.A. 

É importante entender as tendências dos E.U.A. por vários motivos. Muitas trends de lá se refletem aqui, e o comportamento lá é diretamente influenciado pelos novos desenvolvimentos em IA, que acontecem primeiro para eles. 

Vamos entender juntos tudo o que aconteceu no mundo e nos Estados Unidos logo abaixo: 

A lógica do “trending” transformou a busca global em um radar emocional do planeta

Os dados deixam claro que o Google não está mais apenas registrando “o que o mundo busca”; está capturando como o mundo reage. 

O foco em trending queries — não nas buscas absolutas — cria um mapa da sensibilidade global, onde cada pico revela medo, curiosidade, ansiedade, esperança ou choque coletivo.

A busca se torna um acelerômetro do espírito do tempo: um sistema que registra microexplosões de atenção, dando visibilidade ao que, dias antes, sequer existia na imaginação pública. Isso revela um planeta vivendo em modo reativo, onde o inesperado é o motor da curiosidade e o tempo de digestão de um evento é cada vez menor.

A emergência de buscas conversacionais indica o nascimento de um novo tipo de relação com a informação

“Tell me about…” crescendo 70% e “How do I…” subindo 25% aponta para algo bem maior do que mudança de frase: o mundo está tratando o Google como uma entidade com quem se conversa, não como uma biblioteca a ser navegada.

Esse shift revela três transformações profundas:

  • O usuário global está terceirizando parte do raciocínio — pedindo síntese, contexto, narrativa;
  • O Google está deixando de ser “índice” e se tornando “interprete”, o que altera o papel das marcas e do conteúdo;
  • A busca se aproxima da lógica das IAs conversacionais, criando um híbrido entre comando, pergunta e diálogo.

É uma nova gramática cognitiva em construção — e 2025 é o início disso.

O mundo está usando a busca para lidar com crises, choques culturais e eventos que suspenderam a normalidade

O relatório global revela uma frequência incomum de eventos disruptivos entre os trending: guerras, decisões políticas inesperadas, grandes julgamentos, desastres, mudanças econômicas abruptas.

Esses picos indicam um planeta vivendo em um estado permanente de interrupção.

Quando a realidade quebra expectativas, o primeiro gesto é abrir o Google para tentar restabelecer alguma ordem.

A busca vira, então, um mecanismo de estabilização psíquica — uma forma de recuperar referência em meio ao caos.

A IA se tornou o primeiro tema verdadeiramente global desde as redes sociais

O interesse mundial por modelos de IA mostra que 2025 foi o momento em que a tecnologia deixou de ser tema de nicho e se converteu em competência global.

Não é uma curiosidade técnica; é a percepção de que:

  • A IA está redistribuindo poder econômico, criativo e cognitivo;
  • Há competição entre modelos, e o usuário quer entender “quem vence essa guerra”;
  • Há incerteza — e a busca é a ferramenta para interpretar essa ansiedade tecnológica.

A IA gera trending porque a IA redefine o cotidiano. E o mundo inteiro tenta aprender enquanto corre.

O Year in Search 2025 revela um planeta hiperconectado, impulsivo e cada vez mais orientado por estímulos externos

Mais do que uma lista, o relatório mostra um sistema global que funciona em sincronia:

  • Quando algo explode nos EUA, aparece na Índia e no Brasil minutos depois;
  • Quando uma figura pública viraliza numa rede, a busca se torna tradução imediata do hype;
  • Quando uma novidade tecnológica rompe um padrão, o mundo inteiro corre para perguntar o que significa.

A busca global está menos associada a intenção individual e mais a contágio coletivo — um espelho do comportamento social contemporâneo.

E aí, o que você achou do Ano em Buscas 2025? Deixe no comentário quais foram as suas experiências no seu segmento! 

Toda essa reflexão nos leva a necessidade urgente de trabalhar formas diferentes de conteúdo, e estratégias também diferentes. 

Conversamos mais sobre esse assunto no nosso texto sobre o tema. Acesse logo abaixo: 

➡️O que é vibe marketing? 

Escrito por:
Jéssica Costa
Marketing Leader

O ano vem chegando ao final, e junto com ele o recap do Google: o Year in Search é lançado sempre nessa época, mostrando o que as pessoas mais pesquisaram. 

Esse é o momento de entender o que as pessoas realmente estão buscando, e desvendar o principal no jogo editorial online: o que vale a pena criar de conteúdo. 

E isso não é apenas um jeito interessante de apresentar o Year in Search. Na verdade, descobrir essas tendências tem uma validade prática muito evidente. 

Um exemplo: a produção de conteúdo evergreen sempre foi bastante popular no mundo do SEO, justamente porque as estatísticas de pesquisa anuais do Google apontavam para um maior volume de buscas por termos evergreen — e.g., Inbound Marketing.

Mas e agora? O que as tendências apontam? Em que tipo de conteúdo investir? Sobre o que as pessoas estão pesquisando? Vamos descobrir juntos: 

Key Takeaways: 

  • O relatório Google Year in Search 2025 não mostra os termos mais buscados “no volume absoluto”, mas sim os termos que mais dispararam em relação a 2024 — ou seja: os “trending queries”, os picos de curiosidade.
  • Isso significa que a lista reflete mudanças súbitas de interesse: o que foi objeto de atenção repentina, muitas vezes motivado por eventos, novidades, choques — não hábitos constantes de busca;
  • Em 2025, esse mecanismo evidencia que a busca deixou de ser só uma forma de consumir informação histórica ou atemporal — virou um termômetro social e cultural: o que sobe de interesse expressa o que mobilizou real atenção do público em 2025;
  • A mudança de comportamento também se revela nas formas de busca: o relatório menciona que consultas começando com “tell me about…” cresceram ~ 70% e “how do I…” aumentaram ~ 25% ano a ano — o que indica uma tendência para buscas mais conversacionais, exploratórias, de contexto.

Acompanhe você mesmo o Ano em Buscas

Antes da gente começar de fato o texto, só um guia rápido pela nossa principal fonte, que é o próprio site do Google criado para mostrar o estudo. Acesse logo abaixo: 

➡️ Year in Search 2025

Você pode navegar pelo site como bem entender, e ele é bem interativo. Mas para refinar suas buscas, sugiro focar em três análises principais: 

  • O Ano em Buscas no Brasil: escolha o Brasil na lista de países logo após a primeira dobra para entender o comportamento de busca somente dos brasileiros; 
  • O Ano em Buscas no mundo: vale muito a pena entender quais são as trends globais, principalmente para acompanhar assuntos que podem não estar em pauta hoje no Brasil, mas que podem entrar; 
  • O Ano em Buscas nos E.U.A.: excluindo os memes e questões relacionadas à cultura americana, conhecer o padrão de buscas por lá é interessante para entender como os usuários com maior exposição à IA estão lidando com as novas formas de pesquisar online. 

Tudo isso pode ser selecionado diretamente pelo menu do site, sem maiores problemas. 

O Ano em Buscas 2025 do Google é separado por categorias. Cada uma delas traz uma lista com os itens mais buscados. 

Por exemplo. Há a categoria “Personalidades”, que traz os cinco termos mais buscados dentro dela. 

Precisamos entender, porém, que o Ano em Buscas não é um grande estudo explicativo e denso. Ele é só isso mesmo: uma lista com as principais buscas do ano. 

A interpretação desse conjunto de listas em categorias deve partir de nós, os profissionais. 

E é isso o que vamos fazer agora no texto! Ao invés da gente passar por todas as categorias uma por uma, vamos trazer nossas interpretações dos resultados, e agrupar categorias para explicar essas interpretações. 

Mas primeiro, uma lista geral dos termos mais buscados. Acompanhe logo abaixo: 

Quais foram os termos mais buscados no Google em 2025? Separação por temas: 

Use essa parte do texto como uma consulta rápida. Você vai precisar dela ao longo da leitura, para entender a relação entre as buscas e as categorias. 

Também, ao longo do artigo, vamos citar essas categorias. Para saber quais são todos os termos nela, consulte aqui ou no site com Ctrl + F. 

Vamos lá para a organização: 

  • Buscas do ano: 
    • Mundial de clubes; 
    • PSG; 
    • Preta Gil; 
    • Chelsea;
    • Papa;

  • Acontecimentos: 
    • Tarifaço do Trump; 
    • Crise do metanol; 
    • Oscar de Ainda Estou Aqui; 
    • Denúncia do Felca; 
    • Eliminatórias da Copa do Mundo;

  • Personalidades: 
    • João Fonseca; 
    • Donald Trump; 
    • Fernanda Torres; 
    • Hytalo Santos; 
    • Felca;

  • Filmes: 
    • Anora; 
    • Ainda Estou Aqui; 
    • Nosferatu; 
    • Conclave; 
    • Superman;

  • TV e séries: 
    • Round 6; 
    • Monstro; 
    • Beleza Fatal; 
    • Os Donos do Jogo; 
    • Tremembé;

  • IA: 
    • Gemini; 
    • Deepseek; 
    • Veo3; 
    • NotebookLM; 
    • Grok; 
  • Política: 
    • Julgamento Jair Bolsonaro; 
    • Votação da anistia; 
    • Lei Magnitsky; 
    • PEC da Blindagem; 
    • COP 30; 
  • Mortes: 
    • Preta Gil; 
    • Papa Francisco; 
    • Charlie Kirk; 
    • Vitória Regina de Sousa; 
    • Diogo Jota; 
  • Futebol: 
    • PSG: 
    • Chelsea; 
    • Bayern; 
    • Benfica; 
    • Porto; 
  • Receitas: 
    • Morango do Amor; 
    • Biscoito do Round 6; 
    • Ovo de páscoa caseiro; 
    • Batata frita na airfryer; 
    • Pudim na airfryer; 
  • Shows: 
    • Lady Gaga; 
    • Shakira; 
    • AC/DC; 
    • System of a Down; 
    • Gilberto Gil;

  • Virou meme: 
    • Meme guiana brasileira; 
    • Meme 67; 
    • Meme Plankton; 
    • Meme Cheguei Brasil; 
    • Meme morango do amor;

  • Virou trend: 
    • Trend do anime; 
    • Trend Gemini; 
    • Trend boneco na caixa; 
    • Trend Jesus abraçando; 
    • Trend do carro miniatura;

  • O que é: 
    • O que é metanol? 
    • O que é anistia?
    • O que é GLO?
    • O que é PEC da blindagem?
    • O que é BRICS?

  • Por que: 
    • Por que o café está caro?
    • Por que Israel atacou o Irã? 
    • Por que Bolsonaro foi condenado? 
    • Por que MC Poze foi preso? 
    • Por que Oruam foi preso?

  • Quem é: 
    • Quem é o novo Papa? 
    • Quem é Felca? 
    • Quem é o mascarado da novela A Viagem? 
    • Quem é Charlie Kirk? 
    • Quem é o novo técnico da seleção brasileira?

  • Quanto custa: 
    • Quanto custa um bebê reborn?
    • Quanto custa o show da Lady Gaga?
    • Quanto custa um Labubu? 
    • Quanto custa um Mounjaro?
    • Quanto custa um morango do amor? 

É isso! E agora vamos passar para as reflexões que extraímos dessas buscas. 

Elas podem parecer simples e bem diretas, não é? Mas há bastante a considerar sobre o comportamento de busca dos brasileiros, assim como o seu nível de conhecimento sobre alguns pontos que afetam bastante o marketing digital, como a IA. 

Vamos para as análises: 

O que conseguimos entender com o ano de Buscas do Google em 2025? 

Percebemos, com todos esses termos, algumas tendências de buscas dos brasileiros. 

A principal é a grande dependência dos usuários do Google por trends e acontecimentos do momento. 

Os termos mais buscados, é claro, são os mais famosos na boca do povo. Mas ao mesmo tempo, a tendência aponta um direcionamento ainda maior a esse ponto. 

O brasileiro também está pesquisando bastante sobre a IA: todos os modelos mais populares apareceram pelo menos no Top 10 das buscas. 

Vamos agora fazer uma análise rápida do comportamento das buscas, para realmente entender o Year in Search 2025: 

Dependência intensa de tendências imediatas

O Year in Search 2025 mostra que a busca no Brasil funciona como um acelerador e um eco das dinâmicas de viralização. 

O brasileiro não usa o Google apenas para encontrar respostas, mas para validar o que todo mundo está falando naquele exato momento

É uma busca que nasce da urgência: o cidadão não quer compreender um tema profundamente; quer se situar socialmente, evitar estar “por fora”, entender rapidamente por que algo explodiu.

Essa dependência de trends revela três camadas mais profundas:

  • A busca se tornou parte do ciclo emocional do consumo de notícias, não apenas do cognitivo;
  • Conteúdos de alta rotatividade cultural moldam o tráfego de forma quase mecânica — o Google vira o reflexo do feed;
  • A noção de relevância passa a ser ditada pelo ruído, não pela profundidade, o que redefine prioridades de consumo de informação.

Ou seja: quando algo acontece, o brasileiro corre para o Google não para aprender, mas para não ficar para trás. 

É busca como reação social, e não como descoberta.

Fama como motor central das pesquisas

O que domina a esfera pública domina a intenção de busca. 2025 escancara que a busca no Brasil está fortemente ancorada em narrativas de celebrização — mesmo quando não são celebridades tradicionais. 

O interesse não está no conteúdo em si, mas nos agentes da narrativa: pessoas, times, influenciadores, antagonistas, vítimas, vilões, heróis.

A profundidade desse comportamento fica evidente quando pensamos que:

  • O brasileiro busca para acompanhar a trama, como se fosse um capítulo de novela social;
  • Há uma necessidade de “contextualização rápida” — quem é, o que fez, por que está aparecendo;
  • A celebrização funciona como uma métrica de relevância social: se aparece, merece ser buscado.

Isso desloca a pesquisa do Google de uma ferramenta neutra para um instrumento de reforço de notoriedade. 

A busca passa a legitimar quem é importante — e isso cria efeitos reais no mercado, na política e no entretenimento.

Crescimento consistente do interesse por IA

O ponto não é que o brasileiro buscou modelos de IA; é como buscou. O padrão mostra que IA deixou de ser “tecnologia distante” e virou infraestrutura do cotidiano. 

As buscas incluem nomes de modelos, comparações entre eles, tentativas de entender usos, impactos, limitações e até oportunidades profissionais.

Três percepções profundas emergem aqui:

  • O público está tentando se orientar em uma nova camada da vida digital — a camada assistida;
  • A busca por IA revela um desejo de autonomia: “como uso?”, “o que é melhor?”, “como aplico?”;
  • O brasileiro está internalizando a IA como um novo alfabeto — algo necessário para operar o mundo.

Isso também significa que marcas precisam disputar não apenas a busca das pessoas, mas a busca das IAs, que passam a ser intermediárias entre público e conteúdo. 

O Year in Search mostra a transição: 2025 foi o ano em que a IA deixou de ser fenômeno e virou competência cultural.

➡️ Leia também: Os indicadores de sucesso de uma estratégia de conteúdo na era da IA 

O que o Year in Search 2025 revela sobre o comportamento brasileiro

A camada profunda aqui não está nas palavras buscadas, mas no tipo de sociedade que emerge delas.

O retrato não é apenas de um país conectado, mas de um país que vive uma relação quase reflexiva com a informação: o que aparece define o que deve ser entendido; o que viraliza define o que deve ser investigado; o que é novo define o que deve ser aprendido.

Quatro conclusões amplas se destacam:

  • O Brasil opera em modo de “atenção reativa”, onde a busca é acionada por estímulos externos e coletivos;
  • Existe uma hiperconvergência entre cultura pop, política e internet — tudo vira episódio, tudo vira saga;
  • A população está assumindo a IA como ferramenta essencial para navegação cognitiva;
  • O Google, mesmo com concorrência das IAs, permanece como espelho emocional e social do país.

O Year in Search 2025 não mostra apenas o que o Brasil pesquisou — mostra que tipo de Brasil surgiu a partir dessas pesquisas.

O que extraímos de informação com o Ano das Buscas 2025 global e nos E.U.A? 

Mas para entender o ano em buscas, precisamos também fazer uma pesquisa diferente: analisar o que está sendo buscado no mundo inteiro e nos E.U.A. 

É importante entender as tendências dos E.U.A. por vários motivos. Muitas trends de lá se refletem aqui, e o comportamento lá é diretamente influenciado pelos novos desenvolvimentos em IA, que acontecem primeiro para eles. 

Vamos entender juntos tudo o que aconteceu no mundo e nos Estados Unidos logo abaixo: 

A lógica do “trending” transformou a busca global em um radar emocional do planeta

Os dados deixam claro que o Google não está mais apenas registrando “o que o mundo busca”; está capturando como o mundo reage. 

O foco em trending queries — não nas buscas absolutas — cria um mapa da sensibilidade global, onde cada pico revela medo, curiosidade, ansiedade, esperança ou choque coletivo.

A busca se torna um acelerômetro do espírito do tempo: um sistema que registra microexplosões de atenção, dando visibilidade ao que, dias antes, sequer existia na imaginação pública. Isso revela um planeta vivendo em modo reativo, onde o inesperado é o motor da curiosidade e o tempo de digestão de um evento é cada vez menor.

A emergência de buscas conversacionais indica o nascimento de um novo tipo de relação com a informação

“Tell me about…” crescendo 70% e “How do I…” subindo 25% aponta para algo bem maior do que mudança de frase: o mundo está tratando o Google como uma entidade com quem se conversa, não como uma biblioteca a ser navegada.

Esse shift revela três transformações profundas:

  • O usuário global está terceirizando parte do raciocínio — pedindo síntese, contexto, narrativa;
  • O Google está deixando de ser “índice” e se tornando “interprete”, o que altera o papel das marcas e do conteúdo;
  • A busca se aproxima da lógica das IAs conversacionais, criando um híbrido entre comando, pergunta e diálogo.

É uma nova gramática cognitiva em construção — e 2025 é o início disso.

O mundo está usando a busca para lidar com crises, choques culturais e eventos que suspenderam a normalidade

O relatório global revela uma frequência incomum de eventos disruptivos entre os trending: guerras, decisões políticas inesperadas, grandes julgamentos, desastres, mudanças econômicas abruptas.

Esses picos indicam um planeta vivendo em um estado permanente de interrupção.

Quando a realidade quebra expectativas, o primeiro gesto é abrir o Google para tentar restabelecer alguma ordem.

A busca vira, então, um mecanismo de estabilização psíquica — uma forma de recuperar referência em meio ao caos.

A IA se tornou o primeiro tema verdadeiramente global desde as redes sociais

O interesse mundial por modelos de IA mostra que 2025 foi o momento em que a tecnologia deixou de ser tema de nicho e se converteu em competência global.

Não é uma curiosidade técnica; é a percepção de que:

  • A IA está redistribuindo poder econômico, criativo e cognitivo;
  • Há competição entre modelos, e o usuário quer entender “quem vence essa guerra”;
  • Há incerteza — e a busca é a ferramenta para interpretar essa ansiedade tecnológica.

A IA gera trending porque a IA redefine o cotidiano. E o mundo inteiro tenta aprender enquanto corre.

O Year in Search 2025 revela um planeta hiperconectado, impulsivo e cada vez mais orientado por estímulos externos

Mais do que uma lista, o relatório mostra um sistema global que funciona em sincronia:

  • Quando algo explode nos EUA, aparece na Índia e no Brasil minutos depois;
  • Quando uma figura pública viraliza numa rede, a busca se torna tradução imediata do hype;
  • Quando uma novidade tecnológica rompe um padrão, o mundo inteiro corre para perguntar o que significa.

A busca global está menos associada a intenção individual e mais a contágio coletivo — um espelho do comportamento social contemporâneo.

E aí, o que você achou do Ano em Buscas 2025? Deixe no comentário quais foram as suas experiências no seu segmento! 

Toda essa reflexão nos leva a necessidade urgente de trabalhar formas diferentes de conteúdo, e estratégias também diferentes. 

Conversamos mais sobre esse assunto no nosso texto sobre o tema. Acesse logo abaixo: 

➡️O que é vibe marketing? 

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