O tráfego pago é uma possibilidade que pode trazer muitos novos clientes para o seu negócio. Quer saber como? Continue a leitura!
ÍNDICE
- O que é tráfego pago
- Por que investir em tráfego pago
- As desvantagens do tráfego pago
- Quais são os modelos de custo no tráfego pago?
- O melhor site de tráfego pago
- Quanto investir em campanhas de tráfego pago?
- Como o tráfego pago se relaciona com o funil de vendas
- 6 dicas para uma campanha de sucesso
- Como funciona a gestão de mídia
O que é tráfego pago?
Primeiramente, é importante entendermos o que é o tráfego no ambiente digital. Assim, tráfego é a atração de usuários que têm interesse em seu produto e serviço para uma zona de conversão.
Essa zona de conversão está relacionada com o objetivo da marca. Ela pode ser uma venda, download de e-book, entre outras possibilidades.
Existem duas formas de realizar o tráfego:
- Pago.
- Orgânico.
O tráfego pago é uma estratégia de anúncios oferecidos em redes sociais, páginas de buscas e outros sites. Assim, os visitantes podem ser conduzidos às landing pages de uma marca sem ao menos terem procurado por elas.
Estamos falando de um investimento financeiro para trazer as pessoas que tem o potencial de se tornarem clientes de um produto ou serviço.

Por outro lado, o tráfego orgânico não foca no dinheiro para atrair clientes e, sim, na produção de conteúdo relevante. Isso também quer dizer que estratégias de SEO são aplicadas para que a marca apareça nos primeiros lugares de páginas como o Google.
A importância do tráfego pago e orgânico para o seu negócio
Agora que você já sabe a diferença entre tráfego pago e orgânico, deve se perguntar: “qual é a melhor opção para a minha empresa?”.
Na verdade, os dois são opções válidas e trazem resultados para alavancar seu negócio. O melhor é utilizar as duas estratégias simultaneamente para conseguir os seus clientes.
Afinal, tanto o tráfego pago quanto o orgânico fazem a sua marca se destacar. Esse é o grande benefício: quanto mais aparecer, maiores serão as chances de conversão e de fazer o seu ticket médio crescer.
Por que investir em tráfego pago?
Se você está pensando em investir no tráfego pago e quer saber, na prática e com detalhes, quais são os benefícios que ele oferece, continue a leitura!
1. Os resultados são imediatos
Uma das maiores vantagens é que o tráfego pago oferece retornos rápidos. Enquanto o orgânico precisa de um tempo para ser processado, o pago aparece nas páginas quase imediatamente após o pagamento.
Então, se você precisa de leads rapidamente, essa é a melhor escolha para o seu planejamento de conversões.
2. O público é segmentado
A tecnologia traz a possibilidade de analisar os usuários e disparar seus anúncios para as pessoas certas. Isso quer dizer que você pode criar campanhas específicas para públicos segmentados.

Em geral, as ferramentas possuem as seguintes segmentações:
- gênero;
- idade;
- ocupação;
- interesses;
- localização;
- canais de mídia, etc.
Contudo, não basta apenas disparar os anúncios para um nicho específico. É fundamental que suas campanhas sejam criadas pensando nos tipos de pessoas que deseja alcançar para que elas realmente sejam efetivas.
3. O investimento inicial é acessível
Para começar, você não precisa investir tanto dinheiro como deve estar imaginando. Existem diversos tipos de orçamento, então, é uma possibilidade fazer testes até decidir qual é a melhor maneira de investir o seu dinheiro no tráfego pago.
Os valores podem ser diários, semanais, mensais ou até mesmo durante um período que você mesmo estipula.
Só para ilustrar, é possível começar com 1 dólar por dia em algumas mídias sociais.
4. As métricas são próximas do tempo real
No marketing digital, as métricas precisam estar presentes para um monitoramento eficiente das estratégias que estão em jogo. Por isso, a boa notícia é que no tráfego pago você consegue observar as métricas com muita rapidez.
Portanto, você analisa o comportamento das pessoas nas primeiras horas da campanha e, se for necessário, realiza algum ajuste para que os objetivos não sejam ameaçados.
5. A campanha é adaptada ao orçamento
Mais uma vez, você não precisa começar gastando muito dinheiro para começar no tráfego pago. Como existem várias possibilidades de investimento, você pode adequar o gasto financeiro ao seu orçamento.
Depois, não se esqueça de incluir esse gasto no Custo de Aquisição de Clientes (CAC) para melhor controle de faturamento.
6. A posição no ranking de pesquisa é uma das primeiras
Ao anunciar na rede, sua página aparecerá nos primeiros lugares das pesquisas. Isso sem precisar trabalhar com técnicas de SEO. Esse é um aspecto muito positivo, pois as pessoas costumam clicar em conteúdos da primeira página dos buscadores.

Quais são as desvantagens do tráfego pago?
É claro que também existem alguns problemas que você deve estar atento ao utilizar essa estratégia.
Confira os desafios a seguir:
1. Os custos tendem a se elevar
Com a evolução dos e-commerces e da valorização de estratégias digitais, chegam sempre mais anunciantes nas plataformas e os anúncios são melhorados com a experiência. Infelizmente, isso leva os custos a sofrerem inflação.
Com o passar do tempo você sentirá isso, então é importante estar preparado para manter a saúde do negócio.
2. Sem investimento, não há tráfego
Caso você decida não pagar para aparecer aos clientes em potencial, saiba que você não ganhará tráfego. Entenda: você troca o investimento financeiro por leads.
No entanto, ainda há a opção de tráfego orgânico, que citamos anteriormente. Mas essa é uma opção mais demorada.
3. A dependência pode ser um risco
Talvez você esteja pensando em trabalhar apenas com o tráfego pago para conseguir as conversões. Contudo, essa é uma visão perigosa.
Imagine que agora você consiga fazer um alto investimento no tráfego. Depois de um tempo, algumas coisas não vão bem e não é mais possível financiar a estratégia. Assim, seu negócio perde a visibilidade rapidamente e para de faturar como antes.
Saiba que esse é um cenário verossímil que pode acabar com sua marca. Então, não ignore outras possibilidades de estratégias de tráfego.
Quais são os modelos de custo no tráfego pago?
Há 3 modelos principais de custo no tráfego pago: CPC, CPM e CPV. Vamos explicar o que são essas siglas e como elas funcionam agora.
- CPC: Custo Pago por Clique, também conhecido por PPC do inglês “Pay Per Click”. Esse modelo só cobra quando alguém clica em seu anúncio. É o método mais escolhido pelos comerciantes, já que traz mais retornos.
- CPM: Custo por mil impressões, ou seja, o anunciante só paga quando o anúncio atingir o número de mil visualizações. Grandes portais costumam cobrar dessa forma.
- CPV: Custo por visualizações. O anunciante define o preço que irá pagar quando o usuário visualizar o anúncio. Esse modelo é muito popular no YouTube.
Se você ficou em dúvida de qual é o melhor para a sua campanha, não se preocupe. Essa é uma dúvida comum entre os empreendedores e nós podemos dar alguns insights para você avaliar.
O CPC é muito popular porque encaminha o usuário direto para o seu site. Já o CPM é ótimo para o posicionamento de sua marca. No entanto, é bom fazer algumas contas antes de decidir pelo CPM ou CPC para o branding.
O CPV serve apenas para campanhas de vídeo e você só paga quando o usuário assistir até um determinado tempo.
Qual o melhor site de tráfego pago?
A seguir, veja os principais sites presentes no mercado do tráfego pago e escolha em qual delas você vai anunciar.
1. Google Ads
O Google Ads é a plataforma mais conhecida e usada para o tráfego pago. Dentro dela, há 5 possibilidades de anúncios pagos: rede de pesquisa, rede de display, YouTube Ads, Gmail e Google Shopping.
- Rede de pesquisa: anúncios dentro do site do Google, ou seja, da página de resultados de pesquisa. Eles surgem nas primeiras posições com a tag “Anúncio”. Então o usuário saberá que você pagou para estar ali.
- Rede de display: são aqueles banners que aparecem em sites. O Google mantém parceria com alguns portais que, em troca de uma porcentagem da receita de publicidade, veiculam os anúncios.
- YouTube Ads: O YouTube é uma grande plataforma de vídeos e anúncios. É possível aproveitar uma série de segmentações, como palavras-chave e público alvo ao anunciar no site.
- Gmail: Pelo Google Ads, você pode criar anúncios que caiam direto na caixa de e-mail dos usuários do Gmail.
- Google Shopping: Ao fazer sua busca no Google, os usuários podem escolher buscar pelo Google Shopping que mostra produtos disponíveis para a venda. Lá, o anunciante também pode aparecer nas primeiras posições com a tag “Anúncio”.
2. Meta Ads
O Meta Ads é o antigo Facebook e Instagram Ads. Assim, essa é outra ferramenta com um alcance grandioso de usuários. Afinal, o tráfego pago ocorrerá no Facebook, Messenger e Instagram.
Ainda, há a possibilidade de anúncios que levem à abertura de uma conversa no WhatsApp.
Considerando que a empresa Meta atende mais de 2 bilhões de usuários e coleta muitos dados relacionados à comportamento, consumo e muito mais, o anúncio por ela pode trazer resultados incríveis.
Com a segmentação da ferramenta, será possível alcançar quem realmente se interessa pelo serviço.
3. TikTok Ads
Certamente, o TikTok tem experimentado um grande crescimento nos últimos anos. Entre os mais jovens, ele é uma febre.

Contudo a rede social vai muito além do público adolescente e dancinhas. Na verdade, há conteúdo para todos os interesses.
4. Pinterest Ads
Muitas marcas acabam se esquecendo do Pinterest e perdem o forte apelo visual que a rede social oferece.
As empresas que enxergam potencial no site, preferem trabalhar com ações de topo de funil, que levam os usuários a conhecer e se reconhecer na marca.
5. Twitter Ads
Outra rede social que é muito ignorada pelas marcas em seus anúncios é o Twitter. Apesar de ter um pouco menos de relevância no Brasil, ele também pode ser utilizado para campanhas de públicos bem específicos.
6. LinkedIn Ads
Você deve saber que o LinkedIn é a maior plataforma de profissionais do mundo. Dessa forma, lá estão informações estratégicas, como setores de atuação, cargos e números de funcionários.
7. Native Ads
Native Ads, ou anúncios nativos, são aqueles que não surgem com um formato padrão de publicidade, como banners.
Desse modo, é possível encontrar anúncios nativos em artigos de blog ou mesmo em vídeos. Eles não causam desconforto, nem prejudicam a experiência do usuário. Aliás, eles nem ao menos usam a linguagem publicitária e dão preferência a informações úteis para o usuário.
Para criar esse tipo de tráfego pago, os anunciantes recorrem ao Taboola e Outbrain
Quanto investir em campanhas de tráfego pago?
Já explicamos que há vários modelos de custo de tráfego pago. Também mostramos os lugares onde os anúncios são realizados. Dessa maneira, você pode analisar as possibilidades e fazer a sua escolha.
Tenha em mente que é preciso considerar cuidadosamente o orçamento disponível. Assim, é mais seguro e fácil decidir quanto pode e deseja investir nas campanhas.
Além disso, considere o objetivo das campanhas e o custo por leads. Se possível, vá além e use um histórico de vendas anterior para prever os gastos.
Como o tráfego pago se relaciona com o funil de vendas?
Primeiramente, o funil de vendas é uma estratégia que segmenta o público de acordo com a fase que ele se encontra em direção à conversão, no caso, à venda.
Em outras palavras, com esse modelos entendemos que há uma jornada de compra dividida em 3 etapas:
- topo de funil
- meio de funil;
- fundo de funil.
Quanto mais para o fundo, mais próximo o consumidor está da conversão.
Portanto, a imagem do funil representa, em seu topo, uma grande quantidade de prospects, ou clientes em potencial. Eles se encontram na fase de conhecimento de uma marca.
No meio, o prospect já entende o que é a marca e seus serviços, mas ainda não há a decisão de conversão.
Já no fundo do funil, os prospects estão muito inclinados à conversão. Por isso, diferentemente do topo, não são um conjunto grande.

Entender o funil de vendas é fundamental para criar os anúncios de tráfego pago para as pessoas certas. Com essa estratégia, você conhece muito bem o seu público, incluindo os hábitos, necessidades e dores.
Assim, você saberá segmentar o público e terá uma orientação sobre a forma que deve lidar com cada parte dele. Isso incluirá elementos como:
- a forma de abordagem;
- copywriting;
- elementos visuais e outros fatores.
Todas as etapas do funil de vendas podem ser utilizadas no tráfego pago. Entretanto, ele é mais usado para o topo e o meio, já que, no fundo, estão clientes em potencial que você já tem dados e pode entrar em contato de outras maneiras.
Por exemplo, se sua empresa tem um novo e-book, que é um material de topo e meio de funil, você pode criar anúncios pagos para que muitas pessoas tenham acesso a ele.
Saiba que o tráfego pago para o topo e meio de funil é mais acessível financeiramente porque poucas pessoas vão para o fundo, ou seja, para a decisão de compra. Então, esteja atento a esses detalhes na hora de criar as estratégias.
Não se esqueça de que é preciso, sempre, levar o consumidor até o fundo do funil com os seus anúncios respeitando o seu histórico e fase.
Confira 6 dicas para uma campanha de sucesso
Além de considerar o funil de vendas em suas estratégias de tráfego pago, considere também 6 outros fatores.
Confira!
1. Defina um público-alvo
Ele deve ser bem específico para você saber criar os anúncios com foco em suas dores. Para isso, você pode analisar as redes sociais, interagir com o público e realizar pesquisas.
2. Escolhas as plataformas de anúncio
Ao conhecer bem o seu público, você também vai entender onde eles estão no meio virtual. Pode ser no Twitter ou portais de notícias. O importante é que seus anúncios apareçam nos lugares que seu público vai estar.
3. Crie anúncios verdadeiros
É fundamental saber se comunicar bem com seu público para ele entender qual é a sua proposta. Nesse sentido, só prometa o que realmente pode cumprir nos anúncios.
Tenha cuidado com anúncios sensacionalistas e promessas incompletas. Inverdades só afastam os consumidores, além de pôr em xeque a credibilidade da marca.
4. Selecione as melhores palavras-chave
As palavras-chave são poderosas, pois chamam a atenção dos consumidores e segmentam o público de acordo com os seus interesses.

Desse modo, não basta usar termos que sua marca acha interessante. Lembre-se que o mais importante é se comunicar com o público da forma que ele pensa.
Para saber que palavras-chave você deve priorizar, faça uma pesquisa no Trends e Keyword Planner do Google.
5. Faça uso do remarketing
O remarketing visa impactar pessoas que já conhecem o negócio, mas estão afastadas dele. Ela é importante porque raramente as pessoas fazem a compra após o primeiro anúncio.
Assim, uma boa estratégia é enviar e-mail lembrando o consumidor de que ele gostou ou colocou um produto no carrinho.
6. Defina um orçamento máximo
Por fim, a sua campanha precisa ter um bom controle financeiro. Desse modo, defina um orçamento máximo e se apegue a ele. A organização tem um papel importante quando se trata de tráfego pago.
Confira também: 7 erros comuns em mídia paga para não cometer
Como funciona a gestão de mídia?
Se você chegou até aqui, deve ter percebido que o tráfego pago não consiste apenas em anúncios. Ele engloba uma série de detalhes e organizações que não podem passar despercebidos, ou a estratégia terá poucos resultados.
Primeiramente, é preciso entender quando usar o tráfego pago. Algumas das situações são:
- promoções de vendas em datas comemorativas;
- lançamentos;
- divulgação de conteúdo;
- reconhecimento da marca.
Depois, será preciso fazer a gestão de mídias, um processo complexo que envolve várias etapas, como:
- planejamento;
- gerenciamento;
- análise de resultados.
Para isso, você pode contar com a melhor agência de marketing digital, a Adtail.
Na Adtail, você tem uma equipe certificada e especialista na estruturação de campanhas de acordo com os pré-requisitos de cada site de anúncios. O objetivo é maximizar os resultados desejados pelo seu negócio.
Na prática, alguns dos serviços da Adtail estão relacionados com:
- redes de pesquisa;
- banners;
- social ads;
- remarketing;
- geolocalização.
Se você ainda se pergunta se o tráfego pago vale a pena, saiba que a pergunta é legítima. Como já explicamos, por si só, ele não entregará os resultados que deseja. Por isso, a gestão de mídias precisa ser feita por profissionais realmente especialistas no assunto.
Então, não ignore esse aspecto e conheça agora mesmo a Adtail e as vantagens que oferece. Quer saber mais? Visite o site!
O fulfillment surgiu como uma gestão em logística para os e-commerces que buscam clientes por todo o mundo. Saiba mais sobre essa solução incrível!
O que é Fulfillment?
O fulfillment é a operação logística que envolve várias etapas do pedido de um consumidor. Isso quer dizer que a operação cuida do recebimento do pedido até a entrega do produto ao cliente.
Então, o processo deve prezar pela organização, pontualidade, rapidez e qualidade.
O objetivo do fullfillment é ganhar velocidade de entrega, ao mesmo tempo em que se economiza no frete. Dessa forma, a operação busca a satisfação do cliente. Que tem pressa para receber seu produto e procura fretes com preços baixos.
Outras vantagens do fullfillment são:
- segurança por meio digital;
- descentralização de estoque;
- simplificação de inventários.
Igualmente ao e-commerce, que tem se tornado cada vez mais competitivo. As operações de fulfillment têm crescido no mercado. Vários pontos da operação facilitam as transações de produtos até os clientes em diversas partes do país.
O Fulfillment pode ser aplicado a qualquer e-commerce?
Em primeiro lugar, o fulfillment pode ser aplicado ao e-commerce que:
- não consegue atender todos os clientes;
- tem operações lentas.
Assim, a operação de fulfillment é perfeita para o e-commerce que deseja fidelizar clientes espalhados por todo o país. Com velocidade e qualidade. O fato é que o fulfillment não apresenta fronteiras e viabiliza fretes.
Como funciona no e-commerce?
Existem duas formas de funcionamento do fulfillment no e-commerce. A primeira maneira é quando a própria empresa faz a coordenação da operação. Integrando a logística ao atendimento.
De acordo com essa opção, é necessário encontrar um espaço que seja condizente com o volume das mercadorias. É preciso também avaliar o tempo que será usado para ir até os Correios e despachar o produto
Do mesmo modo, é importante para a empresa que decide realizar o fulfillment por conta própria, escolher uma equipe de trabalho para todas as etapas do processo. Isso demanda investimento e escolhas criteriosas de pessoal.
A outra forma é terceirizando o serviço a empresas especializadas na área. Assim, parte da operação acontece em um galpão da empresa contratada, que faz a gestão de mercadorias de vários negócios.
Nesse caso, o pedido do cliente é feito diretamente para o fornecedor que o entrega ao serviço de fulfillment. Depois, a mercadoria é encaminhada para o cliente final. Isso quer dizer que o e-commerce não precisa ter o estoque em um lugar próprio.
Assim, o e-commerce controla a estocagem de produtos junto à empresa fornecedora. Por sua vez, a empresa de fulfillment é a responsável por armazenar, separar, embalar e entregar o produto ao consumidor.
As etapas de fulfillment
Para que o fulfillment seja bem-sucedido, são realizadas 5 etapas que ajudam no planejamento e organização da operação. São elas:
1. Estocagem
O processo começa com o armazenamento dos produtos que estarão à venda. Uma gestão organizada de estoque permite que seu negócio ofereça experiências reais de compra. Além de promoções aos clientes.
Existem vários tipos de estocagem. E cabe à empresa decidir qual é o melhor para o seu nível de atuação no mercado.
2. Separação de produtos
Após armazenados, os produtos devem ser localizados conforme as especificações do pedido. Esse processo também é conhecido como “picking”. E requer muito cuidado para evitar o envio de mercadorias erradas.
3. Embalagem
O produto que será enviado deve ser embalado com cuidado para não ser danificado durante o transporte. Essa etapa deve ser veloz e também é conhecida como “packing”.
4. Entrega
A mercadoria deve chegar às mãos do cliente final sem danos. Também é importante que o prazo de entrega prometido seja cumprido para que o consumidor se sinta satisfeito.
5. Pós-entrega
O processo não chega ao fim após o cliente receber seu pedido. Para manter a relação com o cliente, é fundamental descobrir como foi a sua experiência e coletar seu feedback.
Essa fase traz informações valiosas sobre o que é necessário modificar no processo. Trocas e devoluções também acontecem nesta última etapa. E devem ser realizadas com a mesma organização inicial.
Formas de otimizar o fulfillment
Antes de tudo, não se pode ignorar que, para implantar uma operação de fulfillment ao e-commerce, é preciso muito planejamento e organização. Depois, existem algumas formas que potencializam a operação. Vamos mostrá-las a seguir:
1. Segmentação de SKU’s
Os SKU’s são códigos de identificação que classificam produtos de um estoque de acordo com as suas características. Eles permitem que o produto seja encontrado mais rapidamente e segmenta o estoque.
2. Definição de KPI’s
Os KPI’s são indicadores-chave de desempenho que mostram se as ações estão cumprindo os objetivos estabelecidos pela empresa. Por exemplo, no fulfillment é possível estabelecer métricas de números de pedidos e quantidade de mercadorias enviadas.
Há também a possibilidade de trabalhar com métricas de ciclos de tempo de um pedido e do estado das mercadorias que chegam ao consumidor.
3. Uso de tecnologia
Usar a tecnologia como uma aliada é essencial para que a operação de fulfillment seja otimizada. Assim, sistemas como o ERP e o WMS oferecem uma base de dados real e fácil de consultar.
Do mesmo modo, tecnologias que oferecem o rastreio da encomenda de forma precisa ao cliente final trazem transparência ao processo de compra e credibilidade à empresa.
4. Considere a terceirização
O Brasil tem uma grande extensão territorial, que dificulta a prática de preços de fretes atrativos. Por isso, os prazos de entrega se tornam demorados quando as empresas se localizam distante de onde estão os clientes.
Nesse sentido, a terceirização do fulfillment facilita e agiliza a logística do e-commerce. Afinal, a contratação do serviço oferece a estrutura física e o pessoal preparado. Sem os altos custos que a empresa teria que arcar sozinha.
Acima de tudo, a terceirização leva a empresa a ter uma preocupação a menos para poder focar na sua atividade principal, que é a venda.
Vale lembrar que “fulfillment” é um termo do inglês que significa cumprimento e realização. Ou seja, essa operação deve ser fantástica a ponto de atender às expectativas do consumidor. E, em consequência, conseguir fidelizá-lo.
Para saber mais sobre tendências e negócios digitais, assine a nossa newsletter!