
Fazer marketing no Pinterest é uma atividade que muita gente já está realizando há anos.
Desde o seu lançamento, profissionais da área entenderam que ele não era só uma rede social. Seu foco sempre foi o conteúdo. E onde há conteúdo, há gente.
O Pinterest tem a fama de ser a rede social das imagens — precisando pintar a casa? Veja no Pinterest antes. Precisando arrumar um jardim? O Pinterest te ajuda a começar.
A questão é que ele não é uma rede social. É um motor de busca visual.
Sendo motor de busca, ele atrai conteúdo, que atrai pessoas, que atrai mais marcas. Já existem setores, como o de design de interiores e arquitetura, em que o Pinterest é o principal canal de conversão em leads e vendas. Há anos.
Bom, esse é o lugar comum do Marketing do Pinterest. A maioria dos textos da internet vai lidar justamente com isso — o conteúdo no Pinterest e estratégias de marcas ao redor desse conteúdo.
Mas o marketing no Pinterest é muito mais do que isso. Claro, a produção de conteúdo é sua principal rocha, mas há muito o que fazer por lá.
Vamos descobrir juntos?
Marketing no Pinterest: conheça sua caixa de ferramentas

Tem algo que sempre discutimos aqui no blog, não importa o texto: é necessário conhecer a caixa de ferramentas completa de todos os seus canais e mídias adotadas.
Por exemplo: trabalhar o YouTube também é trabalhar YouTube Ads, não só produzir vídeos.
O Pinterest oferece uma caixa de ferramentas bem grande, tanto para marcas que estão produzindo seu conteúdo por lá quanto para as que estão buscando um outro lugar para anunciar.
E claro, tudo no meio disso.
É triste que o Pinterest, apesar de ser bastante popular entre marketers, seja visto como uma oportunidade apenas para quem produz conteúdo por lá.
Ele tem impactos no SEO do site, pode ser usado para GEO (o SEO da IA) e também para retorno rápido, na forma de anúncios.
Separamos aqui um compilado geral de tudo o que o marketing no Pinterest pode oferecer. Acompanhe:
Pinterest como mecanismo de busca visual
No Pinterest, o algoritmo trabalha em torno da intenção de descoberta. Os pins são perenes, rastreáveis e ranqueáveis — exatamente como páginas de um site.
Cada imagem é lida pelo sistema tanto por suas características visuais (forma, cor, contexto) quanto pelas palavras-chave contidas no título e na descrição. Isso significa que o Pinterest é um campo fértil para SEO visual, uma disciplina que poucos ainda exploram.
Para otimizar pins de forma profissional:
- Use títulos ricos em termos de busca, como se fossem mini headlines de blog;
- Escreva descrições completas, que incluam variações semânticas naturais.
- Nomeie os arquivos de imagem com as mesmas palavras-chave do conteúdo.
- Priorize imagens verticais e de alta nitidez.
- E, acima de tudo, crie consistência estética e semântica nos boards.
O resultado disso é um ecossistema de pins que continuam aparecendo em buscas meses ou até anos depois da publicação.
Pinterest e o funil de marketing
O Pinterest é o lugar onde as pessoas formam intenção, não apenas onde convertem.
Ele atua fortemente no Topo e Meio do Funil, com conteúdos inspiracionais e instrutivos — ideais para gerar tráfego qualificado e nutrir leads para as próximas etapas.
Para empresas, isso significa que o Pinterest pode ser tanto um gerador de visitas orgânicas quanto um aquecedor de público para campanhas de remarketing.
Algumas aplicações diretas:
- Criar pins de inspiração que mostram o resultado final de um produto ou serviço.
- Publicar conteúdos educativos que resolvem dúvidas iniciais (“como planejar uma campanha de matrícula”, “como decorar o escritório da escola”).
- Conectar os pins a blogs, e-books, vídeos e landing pages.
- E usar os dados do Pinterest Analytics para entender o que o público está procurando antes mesmo de digitar no Google.
Pinterest como mídia de performance
Além do alcance orgânico, o Pinterest também é um canal de mídia paga com custo competitivo.
Os anúncios (Promoted Pins) se misturam naturalmente ao feed e são exibidos com base em palavras-chave, interesses e comportamento visual — sem parecerem “ads invasivos”.
Para campanhas de performance, ele oferece vantagens específicas:
- CPC e CPM geralmente mais baixos que em Meta Ads e Google Ads.
- Usuários em modo de descoberta ativa, mais abertos a clicar e salvar.
- Integração com catálogos de e-commerce e pixel de rastreamento (Pinterest Tag).
- Formatos nativos, como pins de coleção, pins de vídeo e anúncios de ideias.
Essa naturalidade de navegação torna o Pinterest uma ótima alternativa para marcas que desejam converter sem interromper a experiência do usuário.
Pinterest e a busca multimodal com IA
Com a chegada da IA generativa e da busca multimodal, o Pinterest evoluiu de “plataforma de imagens” para um sistema de reconhecimento de intenção visual.
A tecnologia Lens, por exemplo, permite que o usuário busque a partir de uma imagem e receba resultados baseados em semelhança visual, contexto e funcionalidade.
Na prática, isso significa que o Pinterest entende cada pin como uma peça de dado multimodal — que pode ser lida por motores de IA, associada a descrições e até usada como fonte para geração de novos conteúdos visuais.
Para tirar proveito dessa camada:
- Publique imagens limpas e contextuais, com boa iluminação e enquadramento.
- Combine palavras-chave descritivas e contextuais (“sala de aula moderna com carteiras brancas e janelas amplas”).
- Teste variações geradas por IA de uma mesma imagem para entender qual tem melhor alcance.
- E mantenha coerência entre texto e imagem — é isso que ajuda a IA a indexar corretamente seu conteúdo.
Pinterest como plataforma de branding e autoridade
O efeito de longo prazo do Pinterest é o posicionamento de marca.
Pins e boards bem estruturados funcionam como catálogos vivos de identidade visual e narrativa. Eles comunicam estilo, propósito e valores de forma silenciosa, mas constante.
Um board pode se tornar uma vitrine digital da marca:
- Escolas podem exibir momentos institucionais, uniformes e espaços de aprendizagem.
- E-commerces podem organizar coleções e campanhas sazonais.
- Agências podem mostrar processos criativos, resultados e cases visuais.
A soma desses boards constrói autoridade imagética — um ativo intangível que reforça a lembrança e a credibilidade da marca ao longo do tempo.
Pinterest no contexto do GEO (Generative Engine Optimization)
À medida que os mecanismos de busca se tornam generativos, o Pinterest ganha novo valor estratégico.
Os conteúdos visuais passam a ser fontes de referência para IAs multimodais como ChatGPT, Gemini e Perplexity.
Ter pins bem descritos, contextualizados e visualmente consistentes aumenta a chance de sua marca aparecer em resultados de busca generativa, inclusive fora do Pinterest.
Ações que já podem ser adotadas:
- Criar pins que respondem perguntas específicas (“como montar uma sala de leitura atrativa”).
- Escrever descrições que combinem intenção de busca + contexto visual.
- Usar links internos entre pins, vídeos e artigos.
- Apostar em conteúdo evergreen, que não dependa de tendências passageiras.
- E acompanhar novas integrações do Pinterest com IA generativa.

Bom, esse overview geral foi para mostrar que o marketing no Pinterest pode adquirir diversas formas além da mais comum.
Porém, mesmo nessas formas mais esperadas de usar o Pinterest, ainda há alguns pormenores que valem muito a pena discutir aqui no texto.
Nos próximos itens, vamos tratar melhor desses pontos e conversar sobre mais alguns outros, entendendo de forma aprofundada as três formas mais populares — e que trazem mais resultados — de usar o Pinterest.
Acompanhe:
Usando o Pinterest como mecanismo de busca visual

É assim que a maioria das pessoas usa o Pinterest — como uma forma de pesquisar por uma palavra-chave e ter resultados por imagem.
É um trabalho similar ao Google Imagens, mas o Pinterest traz um elemento extra: a especialização e a contextualização da busca.
Por ser um mecanismo de busca tão poderoso, marcas estão sempre competindo pelas primeiras posições. Isso movimenta o conteúdo e leva resultados de qualidade para o topo.
O Google Imagens não oferece a mesma experiência. Ele é geral demais, sendo que os resultados de imagens estão, em sua maioria, atrelados aos principais resultados da própria busca tradicional.
O Pinterest é diferente. Ele foi criado para reconhecer imagens e contexto de busca por imagens. É como um Google Imagens altamente especializado.
Isso faz com que marcas queiram investir nesse canal, especialmente as de nichos mais visuais.
Mas como começar? E como expandir? Que métricas levar em conta? Vamos analisar esses três pontos agora:
Como começar no Pinterest
A base de qualquer presença sólida no Pinterest é entender que ele não é uma rede social, mas um motor de busca visual com intenção de descoberta.
Por isso, a entrada nesse ecossistema precisa ser feita com a mesma mentalidade de quem trabalha SEO — só que aplicada à linguagem das imagens.
Antes de tudo, o perfil da marca deve ser otimizado como uma vitrine de ideias. Nome, descrição, imagem de capa e boards devem refletir a identidade e o tema principal do negócio.
Depois disso, a produção de conteúdo precisa seguir uma lógica de indexação e perenidade: pins com bons títulos, descrições completas e imagens verticais (2:3) bem iluminadas.
O primeiro objetivo não é viralizar. É ser encontrado por quem está buscando referências dentro do seu nicho.
Ações práticas para começar
- Configure um perfil comercial e conecte seu site;
- Pesquise palavras-chave no campo de busca do Pinterest antes de produzir conteúdo;
- Crie boards temáticos com nomes otimizados (“decoração de sala minimalista”, “planejamento escolar visual”);
- Produza pins com consistência estética e semântica;
- Monitore os primeiros resultados pelo Pinterest Analytics e ajuste o ritmo de publicação.
Como expandir no Pinterest
Depois de conquistar visibilidade inicial, chega o momento de aumentar o alcance e diversificar os formatos.
A expansão vem tanto pela produção orgânica quanto pelo uso das ferramentas de mídia paga — os Promoted Pins.

Aqui, o segredo está em combinar intenção e comportamento visual.
Os anúncios no Pinterest funcionam melhor quando parecem nativos do feed e seguem o padrão visual dos pins orgânicos.
Além disso, o algoritmo premia conteúdos que mantêm relevância visual mesmo quando promovidos, o que reduz o custo por clique e melhora o CTR.
Outro ponto crucial é o trabalho de funil: criar pins que levem o usuário a artigos, e-books ou páginas de produto — sempre mantendo o contexto entre a imagem e o destino.
Ações práticas para expandir
- Teste pins em vídeo e pins de coleção (catálogos interativos).
- Aplique o Pinterest Tag para mensurar conversões e fazer remarketing.
- Combine campanhas por interesse e palavra-chave.
- Crie pins com CTAs leves (“descubra mais”, “veja o projeto completo”).
- Faça integrações entre Pinterest e outras plataformas (Google Analytics, Meta Ads, Looker Studio).
Que métricas levar em conta
Diferente de redes sociais, o Pinterest valoriza o engajamento qualificado, não o engajamento superficial.
Salvar um pin, clicar em um link ou repinar uma imagem valem muito mais do que curtidas ou comentários.
Essas ações sinalizam intenção real de descoberta e ação futura — e é isso que faz o Pinterest tão relevante para marcas.
Entre as métricas mais importantes, estão:
- Impressões e alcance, que mostram a força de indexação dos pins;
- Cliques de saída, que indicam o tráfego real gerado;
- Saves, que demonstram relevância e desejo de referência;
- CTR (taxa de cliques), fundamental para avaliar a eficiência da imagem e da copy;
- E claro, conversões rastreadas, quando há integração com pixel ou catálogo.
Esses dados, analisados em conjunto, revelam se o Pinterest está servindo mais como canal de descoberta, nutrição ou conversão direta — e ajudam a definir o papel da plataforma dentro do funil de marketing.
Ações práticas de mensuração
- Use o Pinterest Analytics e compare desempenho por board;
- Observe o tempo médio de vida de um pin: pins bons continuam ranqueando por meses;
- Acompanhe o tráfego no Google Analytics via UTMs;
- Crie relatórios integrados com funis de origem e comportamento do usuário.

Como usar o Pinterest junto com o Funil de Vendas?

Tudo bem, entendemos então que o Pinterest pode ser usado nessa primeira etapa do Funil de Vendas, a descoberta.
Mas e as próximas etapas? Como o Pinterest consegue levar um cliente até o fechamento?
Essa é a maior dúvida dos profissionais de marketing que começam a trabalhar com o Pinterest. Sendo um mecanismo de busca, é natural que a maior parte das interações consumidor - marca sejam do Topo do Funil.
Mas o Topo do Funil é justamente isso: o ponto em que a maior quantidade de pessoas interage com a marca. Isso em qualquer estratégia.
Veja logo abaixo como aplicar o Pinterest junto com um Funil de Vendas, levando em conta uma empresa madura que está criando seu ecossistema de marketing.
Pinterest no Topo do Funil: despertar intenção
O Pinterest é, por natureza, um ambiente de descoberta. Isso significa que o público chega até os pins sem ainda ter formado uma decisão de compra, mas com uma intenção latente de buscar referências, ideias e possibilidades.
Essa é a fase mais poderosa para marcas que sabem conectar inspiração com contexto.
Quando o usuário encontra um conteúdo que o ajuda a visualizar um cenário — um produto em uso, uma solução criativa, um estilo — ele passa a associar a marca à ideia que está sendo construída.
O segredo é trabalhar o Pinterest não como uma vitrine de produtos, mas como um ecossistema de ideias, onde cada pin cumpre o papel de gerar awareness e gatilhos de curiosidade.
Ações práticas no Topo do Funil
- Produza pins com foco em inspiração e descoberta, não em venda direta.
- Use títulos e descrições que respondam perguntas amplas (“como montar”, “ideias para”, “melhores formas de”).
- Crie boards temáticos que organizem visualmente seus tópicos de marca.
- Teste formatos verticais e pins de vídeo curtos — o Pinterest prioriza conteúdos ricos em movimento e cor.
- Garanta que todos os pins tenham link para conteúdo aprofundado (blog, vídeo, landing page).
Pinterest no Meio do Funil: construir confiança
O grande diferencial do Pinterest é que ele mantém o usuário retornando para a plataforma em diferentes estágios da jornada.
No meio do funil, quando a intenção já está formada, é o momento de oferecer soluções concretas — e o Pinterest permite isso sem quebrar o fluxo natural da busca visual.
Aqui, a estratégia deve unir conteúdo educativo + credibilidade de marca.
Enquanto no Topo o objetivo era inspirar, no Meio o papel é ensinar e orientar. Pins que apresentam guias, tutoriais, listas, comparativos e demonstrações práticas são os que mais performam nessa fase.
A presença orgânica pode ser reforçada com Promoted Pins voltados para tráfego de site, downloads de materiais e construção de base de leads.
Ações práticas no Meio do Funil
- Publique pins que mostram como aplicar as ideias inspiradas anteriormente.
- Crie conteúdos complementares (“guia completo”, “passo a passo”, “checklist”).
- Use links para páginas de captação — e-books, ferramentas, simuladores.
- Mantenha consistência de linguagem e estética para reforçar a lembrança de marca.
- Analise pins salvos: eles indicam forte intenção futura de ação.
Pinterest no Fundo do Funil: converter com contexto
Pouca gente percebe, mas o Pinterest também tem papel direto na conversão.
A diferença é que essa conversão acontece de forma contextual e natural, não forçada por remarketing invasivo.
Quando o usuário chega ao fundo do funil, ele já passou por várias experiências visuais com a marca — e o Pinterest fornece o ambiente perfeito para reconhecer e retomar esse interesse.
Aqui, o uso de campanhas de performance e catálogos integrados é essencial.
Com o Pinterest Tag instalado, é possível criar audiências baseadas em comportamento, medir conversões e alimentar campanhas externas (como Google ou Meta) com dados visuais altamente qualificados.
O resultado é um ciclo completo: a descoberta gera interesse, o conteúdo educativo fortalece o vínculo e o remarketing visual consolida a compra.
Ações práticas no Fundo do Funil
- Configure o Pinterest Tag para rastrear eventos e conversões.
- Crie anúncios de produto contextualizados (ex: “veja este item em diferentes ambientes”).
- Monte pins de coleção com links diretos para páginas de venda.
- Combine remarketing de Pinterest com anúncios de busca e social.
- Monitore CTR, conversões e custo por resultado para otimizar a escala.
E aí, tudo pronto para começar seu trabalho no Pinterest? Ou as coisas ainda estão um pouco nebulosas?
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