
A pesquisa SEO é fundamental em estratégias de tráfego orgânico, e não há uma maneira universal de realizá-la.
Muita gente entende a pesquisa SEO como uma pesquisa de palavras-chave. Essas pessoas estão corretas, mas não 100%.
Acontece que a pesquisa de palavras-chave é somente um nível de pesquisa SEO. Existem vários outros que trazem ótimos resultados, e inclusive alguns segredos que só profissionais dedicados ao trabalho conhecem.
A melhor forma de fazer uma pesquisa SEO padrão é usando três níveis de pesquisa: a busca por palavras-chave, a análise da SERP e a análise dos top performers na SERP.
O texto de hoje vai mostrar os detalhes de cada um desses pontos de pesquisa, entendendo os benefícios que eles trazem e, claro, como realmente conduzir essas três pesquisas.
Mas primeiro, um ponto rápido que precisamos determinar:
Que tipos de resultados esperar com uma boa pesquisa SEO?

Esse subtítulo também poderia se chamar “o que acontece quando você não faz uma boa pesquisa SEO?”.
A boa pesquisa SEO é o que vai determinar se vale a pena tentar rankear para uma palavra-chave específica ou um grupo de palavras-chave.
Na maioria dos sites, portais, e-commerces e blogs hoje, o trabalho de SEO é feito em um nível muito básico.
Você vai encontrar diversos sites focando em palavras-chave que não têm quase nada de volume de buscas, artigos para o blog que até buscam ser competitivos, mas que estão falando sobre assuntos que ninguém pesquisa, etc.
Sem uma pesquisa SEO, o tráfego orgânico não é controlável. Os resultados que você obtém ou são por sorte ou são muito mais baixos do que você realmente poderia ter.
E ter resultados menores do que você deveria ter, no marketing, é prejuízo. Mesmo se você estiver com ROI positivo — se era possível ter resultados melhores e você não teve, é prejuízo.
A pesquisa SEO determina a copy do seu site, sobre o que você vai escrever no seu blog, a copy da página de categorias e produtos em e-commerces, a copy da Landing Page para o lançamento de produtos e por aí vai.
Porém, é bastante fácil se “acostumar” e ir levando a pesquisa SEO de uma forma pouco formalizada, o que acaba sendo ineficaz para toda a estratégia.
Os pontos que trazemos aqui nesse artigo servem justamente para trazer essa formalização e garantir os melhores resultados possíveis.
Como exatamente isso acontece vamos entender melhor agora, analisando os três níveis de complexidade da pesquisa SEO.
Primeiro nível: pesquisa SEO em artigos de terceiros

🛠️ Ferramentas: sites de terceiros, planilha de organização, Google;
⏳ Tempo de execução: pequeno, cerca de 1 hora de pesquisa;
👷 Complexidade: baixa.
❗ Instruções: acesse sites, blogs, páginas de categorias, páginas de produtos e Landing Pages dos seus concorrentes para entender sobre o que eles falam e quais palavras-chave eles estão usando. Depois, avalie a viabilidade dessas palavras-chave em um buscador dedicado, como SemRush, Ubersuggest ou Google Keyword Planner (no Google Ads).
O primeiro ponto que vamos tratar é a pesquisa SEO em artigos e sites de terceiros relacionados ao seu segmento.
Esse trabalho busca entender o que a concorrência está fazendo para que você tenha uma ideia de como está o cenário de publicação e produção de conteúdo no segmento em questão.
Esse nível é bastante básico e simples, servindo apenas para te dar algumas ideias de palavras-chave para que a busca aconteça de uma forma mais simples e rápida.
Por exemplo: você também tem uma agência de marketing e está começando a produzir conteúdo sobre marketing digital em geral.
Você pode acessar o nosso blog e ir analisando as palavras-chave que nós usamos na criação dos nossos próprios textos.
É interessante usar um buscador de palavras-chave para esse trabalho, porém.
Através dele, você consegue analisar a palavra-chave escolhida com mais profundidade, entendendo se realmente vale a pena conversar sobre aquele assunto ou usar a palavra-chave em alguma copy.
Entendendo termos de negócio
Essa pesquisa inicial vai te fornecer algo valiosíssimo para a sua busca de palavras-chave: termos de negócio.
As palavras-chave, como sabemos, são os termos que as pessoas usam para pesquisar sobre algo no Google.
Se alguém quer saber sobre polietileno, ela vai pesquisar no Google “o que é polietileno?”. Nesse caso, “o que é polietileno” é uma palavra-chave.
Os termos de negócio são as ideias que vêm antes das palavras-chave.
Quando você abre um buscador de palavras-chave como o Ubersuggest, SemRush ou o Planejador do Google Ads (o melhor de todos), você vai sempre se deparar com uma situação: é necessário começar com termos para encontrar as palavras-chave.
Ou seja: você precisa ter termos já preparados para analisar a viabilidade.
E pode ser difícil encontrar esses termos, especialmente quando pensamos no trabalho do dia a dia de profissionais de SEO.
É importante, então, encontrar esses termos e depois validá-los nos buscadores de palavras-chave. E fazendo essa pesquisa inicial na concorrência, você vai ter várias ideias de termos — tanto os que eles usam quanto as inspirações que você vai tendo.
Isso aumenta o número de palavras-chave que você tem disponíveis para testar a viabilidade, aumentando assim a quantidade de palavras-chave que você vai ter no seu site.
Segundo nível — pesquisa de palavras-chave

🛠️ Ferramentas: buscador de palavras-chave, planilha de organização, Google;
⏳ Tempo de execução: depende do volume de palavras-chave
👷 Complexidade: alta.
❗ Instruções: use sua plataforma de busca de palavras-chave de preferência. Use os termos de negócio que você encontrou no primeiro nível como ponto de partida. Você vai testar a viabilidade desses termos como palavras-chave, e receber sugestões de mais palavras-chave das plataformas.
Bom, falamos muito sobre a pesquisa de palavras-chave no tópico anterior, mas precisamos entender melhor como a pesquisa de palavras-chave é feita na prática.
Antes de tudo, um aviso rápido: temos um texto que detalha todo o processo de pesquisa aqui no blog. Clique no link para acessar.
A pesquisa de palavras-chave é feita através de plataformas. No mercado hoje, as melhores são o SemRush e o Ahrefs.
O Ubersuggest não é uma plataforma muito boa para a pesquisa. Ela traz menos resultados e costuma ser bem menos precisa do que as outras.
Mas vamos conversar melhor sobre isso em um dos itens logo abaixo.
A busca por palavras-chave feita dessa maneira vai te entregar resultados reais, com um número de pesquisas mensais e a dificuldade de indexação — ou concorrência.
A ideia é encontrar palavras-chave com uma boa quantidade de visitas, sem que elas tenham muita concorrência.
Esse é um exercício de tentativa e erro. Você vai testando várias palavras-chave, e anotando as que entram nesses parâmetros.
Algo que vai te ajudar muito também nesse processo são as sugestões que as plataformas oferecem. Quando você procura por um termo, elas trazem vários outros relacionados.
Se você pesquisar por “marketing”, por exemplo, as plataformas vão te sugerir “marketing inbound”, “marketing digital” etc.
Qual plataforma de pesquisa SEO usar?
Bom, agora vamos conversar um pouco melhor sobre as plataformas disponíveis para fazer essa pesquisa de palavras-chave.
Primeiro: evite versões grátis para uma pesquisa intensa. As plataformas bloqueiam pesquisas dependendo da quantidade, o que pode te forçar a usar diferentes plataformas ao mesmo tempo, reduzindo a qualidade dos dados.
Plataformas como o SemRush e o Ahrefs não usam dados que vêm direto do Google.
O que elas fazem é determinar algoritmicamente o volume de uma determinada palavra-chave, sem explicar exatamente de onde esses números vêm.
Se você tem campanhas ativas no Google Ads, vale a pena usar o Planejador de palavras-chave do Google, que já vem nativo no Ads.
Essa plataforma é voltada para o Google Ads, então a informação de “concorrência” da palavra-chave está atrelada a quantidade de anúncios que a usam.
Mas ainda assim, é melhor ter esse dado do que contar com os algoritmos das plataformas, que são muito pouco eficazes.
Terceiro nível — pesquisa nas SERPs

🛠️ Ferramentas: Google;
⏳ Tempo de execução: depende do volume de palavras-chaves analisadas
👷 Complexidade: média.
❗ Instruções: use o Google para validar de vez sua pesquisa de palavras-chave. Pesquise pelas que você encontrou para entender como está a situação da SERP. Isso vai eliminar os erros algorítmicos das plataformas e confirmar o resultado do Google Keyword Planner.
O terceiro nível de pesquisa parece ser o mais fácil de todos, mas as aparências enganam bastante.
Aqui, tudo o que você vai precisar fazer é entrar no Google e pesquisar pelas palavras-chave que você encontrou até agora.
Isso é importante porque as informações sobre volume e concorrência não são 100% corretas.
Como vimos, as plataformas têm análises algorítmicas que erram bastante. E o Google Keyword Planner também não mostra todo o cenário, especialmente na concorrência.
Vamos supor que o Keyword Planner determinou que a palavra-chave “como usar chave de fenda Phillips” tem uma concorrência baixa e um volume de 1.500 buscas por mês.
É uma ótima palavra-chave para um texto de blog! Mas será mesmo? Pesquisando na SERP, veja o resultado:

A primeira dobra é dominada por vídeos. A segunda dobra da página é dominada pelo snippet de FAQ. Os blogs só vão aparecer depois disso.
E esse é um caso até mais brando. Nós na Adtail usaríamos essa palavra-chave ainda assim.
Mas existem outras que são até invalidadas pelos recursos da SERP, mesmo com concorrência baixa.
Por exemplo: se os sites da primeira página estiverem com muito conteúdo e foram publicados há muito tempo, mesmo com baixa concorrência é muito difícil se colocar em boas posições nessa SERP.
Outro ponto: se a SERP tiver muitos recursos (Knowledge panel, IA do Google etc.) a concorrência pode até ser baixa, mas você ainda vai encontrar dificuldades com a SERP.
Não em posicionamento, mas em cliques. Em uma era onde os cliques estão ficando cada vez mais raros no Google, é importante procurar por SERPs mais limpas, sem tantos recursos.
Vale a pena desistir de uma palavra-chave pelas características da SERP?
É importante entender que a desistência precisa ser muito bem informada. A sua concorrência ainda vai usar essa palavra-chave, com recursos demais na SERP ou não.
O ideal é que você procure, na verdade, palavras chave com bom volume de buscas, baixa concorrência e poucos recursos da SERP.
Mas do mesmo jeito que você não ignora completamente uma palavra-chave por causa desses pontos, não vale a pena ignorá-la completamente por uma SERP mais difícil.
O que compensa é fazer um cálculo. A página para ser indexada nessas SERPs precisa aparecer entre os três primeiros resultados para ter boa tração.
Isso significa páginas melhores, com bom SEO técnico. E falando nisso:
Como fazer SEO técnico para garantir as melhores posições no Google?
Bom, para fechar o texto, é importante a gente conversar sobre um último ponto: o SEO técnico.
Esse não é o ponto principal desse artigo, já que estamos falando principalmente sobre a pesquisa de SEO, ou seja, a determinação sobre o que falar de acordo com a chance de aparecer no Google.
Mas de qualquer forma, veja essa lista rápida que tiramos do nosso texto sobre SEO técnico, que você pode acessar aqui nesse link:
- Otimização da Velocidade do Site: Melhore o tempo de carregamento com compressão de imagens, cache e uso de um CDN.}
- Mobile-Friendly (Responsividade): Certifique-se de que o site funciona bem em dispositivos móveis com um design responsivo.
- Implementação de HTTPS: Utilize um certificado SSL para garantir um site seguro e melhorar a credibilidade nos motores de busca.
- Correção de Erros de Rastreamento (Crawl Errors): Verifique e corrija erros 404, redirecionamentos quebrados e problemas no robots.txt usando o Google Search Console.
- Otimização do Robots.txt: Controle quais páginas os robôs dos motores de busca podem acessar, evitando que conteúdos irrelevantes sejam indexados.
- Criação e Otimização do Sitemap XML: Envie um sitemap XML atualizado para facilitar a indexação das páginas importantes pelo Google.
- Uso Correto de Tags Canonical: Evite conteúdo duplicado informando aos motores de busca qual versão da página deve ser considerada a principal.
- Melhoria na Estrutura de URLs: Use URLs curtas, descritivas e amigáveis para SEO, evitando parâmetros excessivos e caracteres especiais.
- Otimização da Estrutura de Links Internos: Distribua a autoridade entre as páginas do site com uma estrutura de links internos bem planejada.
- Implementação de Dados Estruturados (Schema Markup): Utilize marcação de dados estruturados para enriquecer os snippets nos resultados de busca, aumentando a taxa de cliques (CTR).
- Redirecionamentos 301 e 302 Bem Aplicados: Use redirecionamentos 301 para mudanças permanentes e 302 para redirecionamentos temporários, evitando perda de tráfego e autoridade.
- Correção de Problemas de Conteúdo Duplicado: Evite ter várias páginas com conteúdo idêntico ou muito similar, utilizando tags canônicas e redirecionamentos adequados.
- Melhoria no Tempo de Resposta do Servidor (TTFB): Reduza a latência ajustando o servidor, utilizando uma hospedagem de qualidade e otimizando o uso de banco de dados.
- Otimização de Meta Tags (Title e Description): Certifique-se de que cada página tem um título e descrição únicos, otimizados para SEO e CTR.
- Uso Correto das Tags H1, H2, H3...: Organize o conteúdo com cabeçalhos hierárquicos para melhorar a legibilidade e a indexação.
- Configuração de Paginação Correta: Utilize rel="next" e rel="prev" quando necessário para indicar a sequência correta de páginas paginadas.
- Correção de Problemas de JavaScript e CSS: Minimize e diferencie arquivos JS e CSS para garantir que o Google consiga renderizar corretamente a página.
- Otimização para Core Web Vitals: Melhore métricas como Largest Contentful Paint (LCP), First Input Delay (FID) e Cumulative Layout Shift (CLS) para melhor experiência do usuário.
Leia o único tutorial de tech SEO com o Screaming Frog do Brasil hoje
Antes de finalizar o texto, precisamos só te passar um último link.
Essa ferramenta lista tudo o que está errado no seu site em relação ao SEO, e é simplesmente fundamental para qualquer profissional de marketing que trabalhe nessa área.
Mas se tudo isso está soando complexo demais, faça como a maioria das empresas: opte por uma agência que tenha especialização SEO.
É bastante raro encontrar empresas que internalizam esse trabalho.
Bons profissionais de SEO são caros, e a maioria das empresas prefere pagar uma agência, que vem com a equipe, do que pagar o mesmo valor apenas para um coordenador, que ainda vai precisar de redatores e analistas.
Enquanto isso, clientes Adtail, como a Porthaus, têm resultados incríveis com SEO — só essa empresa teve um aumento de mais de 500% em cliques e maisd e 70% no faturamento de páginas de produtos específicas.
Conheça o case hoje e veja como esses resultados podem ser aplicados aí, na sua empresa.
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