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Marketing

A qualidade editorial é a resposta para o conteúdo na era da IA

A qualidade editorial já deveria ser padrão nas publicações de marketing no Brasil. Mas ela não vem sendo. Saiba (muito) mais.
A qualidade editorial é a resposta para o conteúdo na era da IA
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A qualidade editorial é a resposta para o conteúdo na era da IA

A qualidade editorial já deveria ser padrão nas publicações de marketing no Brasil. Mas ela não vem sendo. Saiba (muito) mais.
A qualidade editorial é a resposta para o conteúdo na era da IA

Imagine um mundo onde a comida é distribuída de graça, com apresentação e sabores razoáveis, na porta da sua casa todos os dias. Nessa nova economia, quem iria pedir iFood? 

Simples: quem quer comer uma pizza. 

A era da IA traz como principal preocupação para os sites a queda no tráfego orgânico. Já discutimos esse assunto aqui no blog, inclusive. E ao longo do texto vamos até retomar alguns pontos dessa conversa. 

Mas a queda no tráfego orgânico não acontece “à toa”. Entendê-la é o grande desafio de marketing do nosso tempo. 

Nesse texto vamos conversar sobre um assunto que explica parte dessa queda e, ao mesmo tempo, indica como sair dela: a qualidade editorial. 

A qualidade editorial é a pizza. A queda no tráfego orgânico vem da IA, mas também da falta de pizza no mercado editorial em que o Google se transformou. 

Mas já estamos dando spoiler. Vamos conversar melhor sobre o assunto agora. Acompanhe: 

Explicando a queda no tráfego orgânico pela ótica da qualidade editorial 

Já que mencionamos, vale a pena conferir o artigo que temos aqui no blog sobre a queda no tráfego orgânico. Ele ajuda a entender bem o que está acontecendo no mundo do marketing hoje. 

➡️ Queda no tráfego orgânico - o que acontece agora? 
A IA dominou a search do próprio Google, e o ChatGPT vem também forte como a nova proposta para a pesquisa na internet. Isso, por si só, já foi o suficiente para colocar o tráfego orgânico em patamares assustadoramente baixos. 

A questão é que o tráfego se torna mais qualificado também. E é justamente pensando nisso que conseguimos ver a qualidade editorial surgindo como fator na própria queda. 

O marketing de conteúdo feito para SEO sempre foi informativo e focado em performance. A qualidade editorial nunca foi a maior preocupação nem das maiores agências do Brasil. 

Por qualidade editorial, queremos dizer uma operação de conteúdo que tenha pelo menos: 

  • Tempo hábil de escrita para os redatores; 
  • Recursos de pesquisa pré-selecionados e lidos por editores; 
  • Pesquisa de palavras-chave guiando a produção de pautas; 
  • Revisão e edição por copidesque dedicado; 
  • Aprovação final por equipe técnica. 

Esse processo é simples, mas é muito fácil de ser deixado de lado. Até redações de jornais enfrentam problemas com a qualidade editorial por não colocá-lo em prática. 

Por esse processo não ser priorizado como pedra fundamental na qualidade editorial, a realidade do conteúdo para SEO é a que conhecemos: a maioria deles é raso, não explica muito bem nem o próprio tema que se propôs a explicar e não traz nada de interessante. 

Mas veja: não estamos dizendo que a internet inteira é assim. Existem vários casos clássicos de bom trabalho em conteúdo e boa qualidade editorial. Para citar um, o WeTransfer faz um belíssimo conteúdo há mais de 10 anos. 

Mas ao mesmo tempo, temos relatos como o do livro Disrupted, que mostra como a HubSpot, a pioneira mundial em marketing de conteúdo estruturado, sempre teve pouquíssimos parâmetros de qualidade no seu blog. 

Essa baixa qualidade nos trouxe ao que vivemos hoje. O Google se tornou conhecido por isso: respostas rápidas e de qualidade baixa. Exatamente o que a IA entrega. 

E qual é a solução? Mais qualidade editorial! 

A qualidade editorial como solucionadora do maior problema do marketing de conteúdo

Se a qualidade do conteúdo está baixa, o que podemos fazer? Simples: melhorar a qualidade? 

Nem tão simples assim. Na verdade, o momento já passou. A IA já tomou a maior parte do tráfego orgânico e isso não tem volta. 

Agora, precisamos entender a qualidade editorial por outra ótica: como fator decisivo de compras dentro do funil. 

A melhor maneira de entender o assunto é fazendo uma sistematização bem rápida. Acompanhe: 

  • Agora temos menos visitantes, mas mais leads qualificados: quem vai ler seu conteúdo agora realmente quer lê-lo por achá-lo mais útil que a IA ou mais interessante que a IA. É o fim das pautas criadas apenas por volume de buscas, já quie esse volume não é mais confiável; 
  • Esses novos visitantes qualificados têm exigências altas: não dá pra esperar que esse visitante vai consumir o mesmo conteúdo topo de funil básico que os que foram perdidos para a IA consumiam. Suas exigências são muito maiores; 
  • Quanto melhor o conteúdo, mais qualificado será o lead gerado: o lead é exigente, e está lendo por um motivo, certo? Então, quanto melhor direcionado for o conteúdo, mais qualificado será seu lead. 

Vamos conversar melhor sobre esses pontos? Garanto que eles não são básicos, no estilo “porque você deveria investir em qualidade editorial”. 

Na verdade, são três pontos simples para ilustrar o novo marketing de conteúdo, que precisa começar a ser feito agora.  

Vamos para a expansão de cada um: 

Menos visitantes, mais leads qualificados

A queda estrutural do tráfego orgânico muda completamente a lógica de produção.

 O público que chega hoje até um artigo não está navegando por volume, nem caindo em palavras-chave genéricas. 

Ele já descartou respostas automáticas da IA e está buscando algo que só conteúdo humano, contextual e profundo consegue entregar. 

Isso significa que a editorial deixa de ser quantidade e volta a ser eficiência: cada leitor importa mais, cada sessão vale mais e cada pauta precisa justificar sua existência.

  • Produza articles densos, com argumentos reais, dados verificáveis e explicações que IA genérica não entrega;
  • Priorize pautas de intenção clara — abandonar volume de busca como critério é mandatório;
  • Conecte cada article a uma etapa do funil com lógica explícita e progressão clara;
  • Substitua amplitude por profundidade: menos tópicos, mais substância;
  • Inclua comparações, decisões, limitações e critérios — o tipo de nuance que diferencia especialistas.

Visitantes qualificados exigem muito mais

Quem ainda lê conteúdo editorial em 2025 não faz isso por entretenimento leve e nem por respostas básicas. 

Esse visitante quer precisão, clareza e recortes específicos. Ele sabe identificar conteúdo raso em segundos. 

Se não houver profundidade, estrutura e autenticidade, ele abandona — e leva junto qualquer chance de conversão no funil.

Esse público quer resolver algo. Quer entender uma nuance. Quer saber como especialistas pensam. 

E quer ser tratado como alguém avançado, não como um clique genérico que chegou por acaso na SERP.

  • Estruture cada article com um arco nítido: contexto, problema, discussão e resolução;
  • Use assets próprios — gráficos, fotos, frameworks, exemplos internos;
  • Responda objeções avançadas e trate cenários reais, não generalidades;
  • Demonstre experiência vivida: análises que só existem porque alguém operou aquilo no mundo real;
  • Evite encerramentos genéricos — cada bloco precisa gerar avanço cognitivo.

Quanto melhor o conteúdo, mais qualificado o lead

O lead que permanece lendo é o lead que se identifica com a inteligência editorial do article. Quanto mais preciso for o recorte, mais claro fica o tipo de pessoa que você atrai — e, principalmente, o tipo de pessoa que você repele. 

É essa triagem editorial que define a qualidade do funil.

Conteúdos profundos funcionam como filtros naturais: atraem quem precisa daquela resposta e afastam quem nunca teria chance de conversão. Isso aumenta a qualificação sem aumentar volume, algo essencial no cenário pós-IA.

  • Posicione CTAs nos momentos de insight — onde há maior predisposição de conversão;
  • Conecte conteúdo e solução de forma evidente, mas não agressiva;
  • Declare explicitamente para quem aquele article não serve;
  • Insira microativadores: checklists, cálculos, minirroteiros, recomendações acionáveis;
  • Monitore quais recortes editoriais geram leads melhores e refine sua linha editorial a partir disso.

Como atingir a qualidade editorial em 5 passos simples 

A qualidade editorial, como entendemos, acontece por uma série de fatores. 

Mas não podemos deixar de entender também que essa qualidade não é um objetivo que você simplesmente atinge e pronto. 

Na verdade, a qualidade editorial vai sendo construída com o tempo. Novos recursos ou práticas podem, mesmo depois de anos, melhorar ou piorar sua qualidade editorial. 

Nesse tópico, vamos conversar sobre algumas medidas técnicas e outras mais voltadas para o próprio conteúdo para melhorar sua qualidade editorial. 

Vamos dividir os passos em 5 categorias principais: 

  • Estratégia individual de cada texto: esse é o ponto que difere publicações com boa qualidade editorial. Cada texto tem uma estratégia por trás. Porque falar sobre o assunto X e Y? 
  • Briefagem: é necessário ter uma equipe técnica avançada, com profissionais veteranos em SEO, para fazer a pré-pesquisa de referências e explicar tudo o que o texto vai ter. Nessa fase também ocorre a pesquisa de palavras-chave;

  • Redação com processos técnicos: o próprio redator deve dominar os pontos técnicos de redação para SEO e GEO, especialmente o Google E-E-A-T; 
  • Revisão completa: com as mesmas preocupações, mas buscando o fact checking, referências internas e referências externas;

Vamos abordar cada um desses pontos com detalhes agora. Acompanhe: 

Estratégia individual de cada texto

Um conteúdo com boa qualidade editorial começa muito antes da primeira linha escrita. Começa na decisão: por que esse assunto precisa existir? Para quem ele é? Em qual momento do funil ele atua? Sem essa clareza, o texto até pode ficar “bem escrito”, mas será fraco em estratégia e, portanto, em resultados.

  • Definir o objetivo do texto: gerar lead, educar base, apoiar vendas, qualificar oportunidades, consolidar autoridade etc;
  • Especificar o público exato: segmento, maturidade, dores que esse conteúdo precisa atacar;
  • Conectar o tema com uma etapa clara do funil (descoberta, consideração, decisão, pós-venda);
  • Decidir o ângulo editorial: tutorial, análise crítica, comparativo, estudo de caso, guia estratégico;
  • Delimitar o que não será abordado, para evitar textos genéricos que falam de tudo e não resolvem nada.

Briefagem: pesquisa, referências e alinhamento

A briefagem é onde grande parte da qualidade se decide. Um bom briefing evita pautas rasas, garante referências sólidas e alinha o time de conteúdo com o time técnico de SEO/GEO. 

É aqui que se define o que o texto precisa entregar para ser competitivo na search e útil para o leitor.

  • Fazer pesquisa de palavras-chave focada em intenção, não só em volume;
  • Listar referências internas (cases, dados próprios, materiais anteriores) que precisam entrar no conteúdo;
  • Selecionar referências externas confiáveis para embasar dados, conceitos e tendências;
  • Definir estrutura macro: tópicos obrigatórios, H2/H3 principais, exemplos essenciais;
  • Registrar orientações específicas de tom, posicionamento e mensagens que não podem ser ignoradas.

Redação com processos técnicos de SEO e GEO

Quando a redação começa, não é só “escrever bem”. O redator precisa dominar os fundamentos técnicos que conversam com o Google E-E-A-T, com IA generativa e com o comportamento real do usuário. 

Isso muda desde a forma de abrir o texto até como distribuir informação ao longo da página.

  • Escrever pensando em experiência real de leitura: escaneabilidade, ritmo, exemplos, clareza;
  • Incorporar sinais de experiência e autoridade (cases, aprendizados práticos, opiniões embasadas);
  • Trabalhar títulos, intertítulos e microcopy alinhados à intenção de busca e ao clique orgânico;
  • Usar semântica e variações naturais de termos, em vez de repetir palavra-chave mecanicamente;
  • Planejar CTAs e links internos como parte da narrativa, não como inserções artificiais no final.

Revisão completa: técnica, factual e editorial

A revisão não é só correção ortográfica. É a etapa em que se garante que o texto é verdadeiro, consistente com a marca e competitivo na SERP. 

É aqui que se checa se promessas feitas no título são cumpridas, se os dados estão corretos e se o conteúdo está em linha com a estratégia geral.

  • Conferir fatos, números, datas e citações em fontes confiáveis (fact checking real);
  • Verificar se o texto responde integralmente à intenção de busca prometida no título e na descrição;
  • Ajustar links internos e externos, garantindo relevância, atualização e profundidade;
  • Revisar tom de voz, evitando contradições com outros conteúdos da marca;
  • Verificar aspectos técnicos: meta title, meta description, headings, alt text, legibilidade.

Monitoramento e atualização contínua do conteúdo

Mesmo depois de publicado, o conteúdo continua sendo uma peça viva do seu sistema editorial. 

Mudanças no mercado, na concorrência ou na própria search podem afetar desempenho e qualidade percebida. Manter a qualidade editorial implica revisitar o que já foi publicado.

  • Acompanhar métricas de performance: tráfego orgânico, tempo na página, cliques em CTA, conversões;
  • Identificar sinais de desatualização (dados antigos, prints obsoletos, mudanças em políticas, novas features);
  • Atualizar conteúdos estratégicos com novas informações, exemplos recentes e melhorias estruturais;
  • Aproveitar feedback de leitores, time comercial ou CS para ajustar pontos confusos ou incompletos;
  • Criar uma rotina de auditoria editorial periódica para os conteúdos mais importantes do funil.

Bom, a verdade é que a qualidade editorial é algo que vai acontecendo quando o devido valor é atribuído ao marketing de conteúdo na sua empresa. 

O processo não é tão simples quanto parece. É por isso que a enorme maioria das empresas que embarca nesse projeto conta com a ajuda de uma agência terceirizada. 

Conheça os cases da Adtail hoje para entender como podemos te ajudar! 

Escrito por:
Jéssica Costa
Marketing Leader

Imagine um mundo onde a comida é distribuída de graça, com apresentação e sabores razoáveis, na porta da sua casa todos os dias. Nessa nova economia, quem iria pedir iFood? 

Simples: quem quer comer uma pizza. 

A era da IA traz como principal preocupação para os sites a queda no tráfego orgânico. Já discutimos esse assunto aqui no blog, inclusive. E ao longo do texto vamos até retomar alguns pontos dessa conversa. 

Mas a queda no tráfego orgânico não acontece “à toa”. Entendê-la é o grande desafio de marketing do nosso tempo. 

Nesse texto vamos conversar sobre um assunto que explica parte dessa queda e, ao mesmo tempo, indica como sair dela: a qualidade editorial. 

A qualidade editorial é a pizza. A queda no tráfego orgânico vem da IA, mas também da falta de pizza no mercado editorial em que o Google se transformou. 

Mas já estamos dando spoiler. Vamos conversar melhor sobre o assunto agora. Acompanhe: 

Explicando a queda no tráfego orgânico pela ótica da qualidade editorial 

Já que mencionamos, vale a pena conferir o artigo que temos aqui no blog sobre a queda no tráfego orgânico. Ele ajuda a entender bem o que está acontecendo no mundo do marketing hoje. 

➡️ Queda no tráfego orgânico - o que acontece agora? 
A IA dominou a search do próprio Google, e o ChatGPT vem também forte como a nova proposta para a pesquisa na internet. Isso, por si só, já foi o suficiente para colocar o tráfego orgânico em patamares assustadoramente baixos. 

A questão é que o tráfego se torna mais qualificado também. E é justamente pensando nisso que conseguimos ver a qualidade editorial surgindo como fator na própria queda. 

O marketing de conteúdo feito para SEO sempre foi informativo e focado em performance. A qualidade editorial nunca foi a maior preocupação nem das maiores agências do Brasil. 

Por qualidade editorial, queremos dizer uma operação de conteúdo que tenha pelo menos: 

  • Tempo hábil de escrita para os redatores; 
  • Recursos de pesquisa pré-selecionados e lidos por editores; 
  • Pesquisa de palavras-chave guiando a produção de pautas; 
  • Revisão e edição por copidesque dedicado; 
  • Aprovação final por equipe técnica. 

Esse processo é simples, mas é muito fácil de ser deixado de lado. Até redações de jornais enfrentam problemas com a qualidade editorial por não colocá-lo em prática. 

Por esse processo não ser priorizado como pedra fundamental na qualidade editorial, a realidade do conteúdo para SEO é a que conhecemos: a maioria deles é raso, não explica muito bem nem o próprio tema que se propôs a explicar e não traz nada de interessante. 

Mas veja: não estamos dizendo que a internet inteira é assim. Existem vários casos clássicos de bom trabalho em conteúdo e boa qualidade editorial. Para citar um, o WeTransfer faz um belíssimo conteúdo há mais de 10 anos. 

Mas ao mesmo tempo, temos relatos como o do livro Disrupted, que mostra como a HubSpot, a pioneira mundial em marketing de conteúdo estruturado, sempre teve pouquíssimos parâmetros de qualidade no seu blog. 

Essa baixa qualidade nos trouxe ao que vivemos hoje. O Google se tornou conhecido por isso: respostas rápidas e de qualidade baixa. Exatamente o que a IA entrega. 

E qual é a solução? Mais qualidade editorial! 

A qualidade editorial como solucionadora do maior problema do marketing de conteúdo

Se a qualidade do conteúdo está baixa, o que podemos fazer? Simples: melhorar a qualidade? 

Nem tão simples assim. Na verdade, o momento já passou. A IA já tomou a maior parte do tráfego orgânico e isso não tem volta. 

Agora, precisamos entender a qualidade editorial por outra ótica: como fator decisivo de compras dentro do funil. 

A melhor maneira de entender o assunto é fazendo uma sistematização bem rápida. Acompanhe: 

  • Agora temos menos visitantes, mas mais leads qualificados: quem vai ler seu conteúdo agora realmente quer lê-lo por achá-lo mais útil que a IA ou mais interessante que a IA. É o fim das pautas criadas apenas por volume de buscas, já quie esse volume não é mais confiável; 
  • Esses novos visitantes qualificados têm exigências altas: não dá pra esperar que esse visitante vai consumir o mesmo conteúdo topo de funil básico que os que foram perdidos para a IA consumiam. Suas exigências são muito maiores; 
  • Quanto melhor o conteúdo, mais qualificado será o lead gerado: o lead é exigente, e está lendo por um motivo, certo? Então, quanto melhor direcionado for o conteúdo, mais qualificado será seu lead. 

Vamos conversar melhor sobre esses pontos? Garanto que eles não são básicos, no estilo “porque você deveria investir em qualidade editorial”. 

Na verdade, são três pontos simples para ilustrar o novo marketing de conteúdo, que precisa começar a ser feito agora.  

Vamos para a expansão de cada um: 

Menos visitantes, mais leads qualificados

A queda estrutural do tráfego orgânico muda completamente a lógica de produção.

 O público que chega hoje até um artigo não está navegando por volume, nem caindo em palavras-chave genéricas. 

Ele já descartou respostas automáticas da IA e está buscando algo que só conteúdo humano, contextual e profundo consegue entregar. 

Isso significa que a editorial deixa de ser quantidade e volta a ser eficiência: cada leitor importa mais, cada sessão vale mais e cada pauta precisa justificar sua existência.

  • Produza articles densos, com argumentos reais, dados verificáveis e explicações que IA genérica não entrega;
  • Priorize pautas de intenção clara — abandonar volume de busca como critério é mandatório;
  • Conecte cada article a uma etapa do funil com lógica explícita e progressão clara;
  • Substitua amplitude por profundidade: menos tópicos, mais substância;
  • Inclua comparações, decisões, limitações e critérios — o tipo de nuance que diferencia especialistas.

Visitantes qualificados exigem muito mais

Quem ainda lê conteúdo editorial em 2025 não faz isso por entretenimento leve e nem por respostas básicas. 

Esse visitante quer precisão, clareza e recortes específicos. Ele sabe identificar conteúdo raso em segundos. 

Se não houver profundidade, estrutura e autenticidade, ele abandona — e leva junto qualquer chance de conversão no funil.

Esse público quer resolver algo. Quer entender uma nuance. Quer saber como especialistas pensam. 

E quer ser tratado como alguém avançado, não como um clique genérico que chegou por acaso na SERP.

  • Estruture cada article com um arco nítido: contexto, problema, discussão e resolução;
  • Use assets próprios — gráficos, fotos, frameworks, exemplos internos;
  • Responda objeções avançadas e trate cenários reais, não generalidades;
  • Demonstre experiência vivida: análises que só existem porque alguém operou aquilo no mundo real;
  • Evite encerramentos genéricos — cada bloco precisa gerar avanço cognitivo.

Quanto melhor o conteúdo, mais qualificado o lead

O lead que permanece lendo é o lead que se identifica com a inteligência editorial do article. Quanto mais preciso for o recorte, mais claro fica o tipo de pessoa que você atrai — e, principalmente, o tipo de pessoa que você repele. 

É essa triagem editorial que define a qualidade do funil.

Conteúdos profundos funcionam como filtros naturais: atraem quem precisa daquela resposta e afastam quem nunca teria chance de conversão. Isso aumenta a qualificação sem aumentar volume, algo essencial no cenário pós-IA.

  • Posicione CTAs nos momentos de insight — onde há maior predisposição de conversão;
  • Conecte conteúdo e solução de forma evidente, mas não agressiva;
  • Declare explicitamente para quem aquele article não serve;
  • Insira microativadores: checklists, cálculos, minirroteiros, recomendações acionáveis;
  • Monitore quais recortes editoriais geram leads melhores e refine sua linha editorial a partir disso.

Como atingir a qualidade editorial em 5 passos simples 

A qualidade editorial, como entendemos, acontece por uma série de fatores. 

Mas não podemos deixar de entender também que essa qualidade não é um objetivo que você simplesmente atinge e pronto. 

Na verdade, a qualidade editorial vai sendo construída com o tempo. Novos recursos ou práticas podem, mesmo depois de anos, melhorar ou piorar sua qualidade editorial. 

Nesse tópico, vamos conversar sobre algumas medidas técnicas e outras mais voltadas para o próprio conteúdo para melhorar sua qualidade editorial. 

Vamos dividir os passos em 5 categorias principais: 

  • Estratégia individual de cada texto: esse é o ponto que difere publicações com boa qualidade editorial. Cada texto tem uma estratégia por trás. Porque falar sobre o assunto X e Y? 
  • Briefagem: é necessário ter uma equipe técnica avançada, com profissionais veteranos em SEO, para fazer a pré-pesquisa de referências e explicar tudo o que o texto vai ter. Nessa fase também ocorre a pesquisa de palavras-chave;

  • Redação com processos técnicos: o próprio redator deve dominar os pontos técnicos de redação para SEO e GEO, especialmente o Google E-E-A-T; 
  • Revisão completa: com as mesmas preocupações, mas buscando o fact checking, referências internas e referências externas;

Vamos abordar cada um desses pontos com detalhes agora. Acompanhe: 

Estratégia individual de cada texto

Um conteúdo com boa qualidade editorial começa muito antes da primeira linha escrita. Começa na decisão: por que esse assunto precisa existir? Para quem ele é? Em qual momento do funil ele atua? Sem essa clareza, o texto até pode ficar “bem escrito”, mas será fraco em estratégia e, portanto, em resultados.

  • Definir o objetivo do texto: gerar lead, educar base, apoiar vendas, qualificar oportunidades, consolidar autoridade etc;
  • Especificar o público exato: segmento, maturidade, dores que esse conteúdo precisa atacar;
  • Conectar o tema com uma etapa clara do funil (descoberta, consideração, decisão, pós-venda);
  • Decidir o ângulo editorial: tutorial, análise crítica, comparativo, estudo de caso, guia estratégico;
  • Delimitar o que não será abordado, para evitar textos genéricos que falam de tudo e não resolvem nada.

Briefagem: pesquisa, referências e alinhamento

A briefagem é onde grande parte da qualidade se decide. Um bom briefing evita pautas rasas, garante referências sólidas e alinha o time de conteúdo com o time técnico de SEO/GEO. 

É aqui que se define o que o texto precisa entregar para ser competitivo na search e útil para o leitor.

  • Fazer pesquisa de palavras-chave focada em intenção, não só em volume;
  • Listar referências internas (cases, dados próprios, materiais anteriores) que precisam entrar no conteúdo;
  • Selecionar referências externas confiáveis para embasar dados, conceitos e tendências;
  • Definir estrutura macro: tópicos obrigatórios, H2/H3 principais, exemplos essenciais;
  • Registrar orientações específicas de tom, posicionamento e mensagens que não podem ser ignoradas.

Redação com processos técnicos de SEO e GEO

Quando a redação começa, não é só “escrever bem”. O redator precisa dominar os fundamentos técnicos que conversam com o Google E-E-A-T, com IA generativa e com o comportamento real do usuário. 

Isso muda desde a forma de abrir o texto até como distribuir informação ao longo da página.

  • Escrever pensando em experiência real de leitura: escaneabilidade, ritmo, exemplos, clareza;
  • Incorporar sinais de experiência e autoridade (cases, aprendizados práticos, opiniões embasadas);
  • Trabalhar títulos, intertítulos e microcopy alinhados à intenção de busca e ao clique orgânico;
  • Usar semântica e variações naturais de termos, em vez de repetir palavra-chave mecanicamente;
  • Planejar CTAs e links internos como parte da narrativa, não como inserções artificiais no final.

Revisão completa: técnica, factual e editorial

A revisão não é só correção ortográfica. É a etapa em que se garante que o texto é verdadeiro, consistente com a marca e competitivo na SERP. 

É aqui que se checa se promessas feitas no título são cumpridas, se os dados estão corretos e se o conteúdo está em linha com a estratégia geral.

  • Conferir fatos, números, datas e citações em fontes confiáveis (fact checking real);
  • Verificar se o texto responde integralmente à intenção de busca prometida no título e na descrição;
  • Ajustar links internos e externos, garantindo relevância, atualização e profundidade;
  • Revisar tom de voz, evitando contradições com outros conteúdos da marca;
  • Verificar aspectos técnicos: meta title, meta description, headings, alt text, legibilidade.

Monitoramento e atualização contínua do conteúdo

Mesmo depois de publicado, o conteúdo continua sendo uma peça viva do seu sistema editorial. 

Mudanças no mercado, na concorrência ou na própria search podem afetar desempenho e qualidade percebida. Manter a qualidade editorial implica revisitar o que já foi publicado.

  • Acompanhar métricas de performance: tráfego orgânico, tempo na página, cliques em CTA, conversões;
  • Identificar sinais de desatualização (dados antigos, prints obsoletos, mudanças em políticas, novas features);
  • Atualizar conteúdos estratégicos com novas informações, exemplos recentes e melhorias estruturais;
  • Aproveitar feedback de leitores, time comercial ou CS para ajustar pontos confusos ou incompletos;
  • Criar uma rotina de auditoria editorial periódica para os conteúdos mais importantes do funil.

Bom, a verdade é que a qualidade editorial é algo que vai acontecendo quando o devido valor é atribuído ao marketing de conteúdo na sua empresa. 

O processo não é tão simples quanto parece. É por isso que a enorme maioria das empresas que embarca nesse projeto conta com a ajuda de uma agência terceirizada. 

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