Por Julia Capelaro

A preocupação com o meio ambiente, com a diversidade e com a inclusão social tem pautado ações de empresas mundo afora. Com um público cada vez mais consciente sobre suas decisões de compra, e exigente em relação ao posicionamento das empresas frente a essas questões, grandes marcas vêm revisando seu plano de ação e suas estratégias no mercado na Black Friday. Embora a mudança seja global, especialmente no Brasil esse posicionamento dos consumidores tem sido ainda mais visível.

Um estudo realizado pela consultoria KPMG, em 12 países com mais de 75 mil entrevistados, aponta que o brasileiro é o que mais se preocupa com os fatores socioambientais e de governança das empresas no momento de decidir por uma compra. Para um quarto deles, ao menos um fator ESG é importante e 16% consideram relevante o aspecto de consciência social das marcas. 

O Relatório Brasil 2020 – Vida Sustentável, realizado pela Akatu junto à GlobalScan, mostra que mais de 80% dos consumidores esperam que as empresas informem sobre os seus processos produtivos. Outros 70% buscam companhias que não agridam o meio ambiente, enquanto 60% afirmam que as organizações devem estabelecer metas para tornar o mundo melhor, priorizando questões relacionadas aos colaboradores, produtos e às questões ambientais.

Já consolidada no dia a dia, essa mudança dos hábitos de consumo também tem se estendido para os grandes eventos sazonais do varejo. Datas como Dia das Mães, Natal e, principalmente, a Black Friday, têm sido diretamente impactadas pela compra consciente. E se algumas gigantes do setor ainda insistem nas tradicionais estratégias para alavancar as vendas, marcas menores e independentes trabalham para ganhar o consumidor com menos descontos, mas impactos mais positivos.

Black Friday x Green Friday

De acordo com definição do Instituto Akatu, consumo consciente é aquele “com consciência e voltado à sustentabilidade”. Ou seja, toda vez que utiliza algo ou vai às compras, o consumidor consciente leva em conta o impacto dessas ações na economia, na sociedade e no meio ambiente. Um pensamento diretamente oposto ao da Black Friday que, ao oferecer grandes descontos, fomenta a compra por impulso, muitas vezes de forma desnecessária. 

Patsy Perry, professora sênior de marketing de moda da Universidade de Manchester, no Reino Unido, afirma que, apesar da Black Friday ser um ótimo momento para aproveitar os descontos, vai contra tudo aquilo que tem se pregado sobre sustentabilidade.  Buscando transformar esse cenário, em 2019, mais de 300 marcas de vestuário se uniram para que o público não comprasse nada durante a data que não estivesse realmente precisando. A campanha Make Friday Green Again (faça a sexta-feira verde de novo, em tradução para o português), se propunha a conscientizar os consumidores de que, quanto menos compras, menor o impacto negativo para o ecossistema. 

No Brasil, muitas marcas também vêm trabalhando iniciativas que disseminam a mesma ideia, como é o caso da Herself, cliente da Adtail. A empresa de calcinhas absorventes totalmente desenvolvidas e fabricadas no país enxerga a data como um estímulo do consumo exacerbado de produtos e utiliza o período para campanhas de conscientização. Por ser um negócio de impacto, engajado e com o propósito de transformação social, a marca acredita que tem a responsabilidade de abrir um diálogo sobre sustentabilidade e repensar as formas de consumo. 

Essas ações educativas, no entanto, ainda se restringem a empresas de slow fashion, coletivos ou companhias que notadamente já se posicionam como sustentáveis. O movimento, contudo, tem crescido nos últimos anos, com cada vez mais marcas atualizando seu posicionamento, antes focado nos mega descontos, para ações mais eco-friendly e verdadeiramente inclusivas. A inclusão, aliás, é outro ponto de atrito entre a Black Friday e o consumo consciente. Tornar o produto acessível a uma gama maior de pessoas somente em um dia ou durante um período do ano, amplia a conversa sobre a profundidade das iniciativas para ampliar a equidade. 

Negócios, mas com impacto positivo

A tendência é que cada vez mais companhias façam uma releitura das sazonalidades. O futuro exige um relacionamento mais duradouro com os consumidores, que não pode estar pautado apenas em alguns momentos do ano. O foco das empresas precisa estar na construção de relações mais transparentes, diretas e com conteúdos que se comuniquem com o público, atendendo os desejos e anseios de uma comunidade cada vez mais integrada e sustentável.

A fim de estimular esse tipo de debate, a Adtail criou um projeto interno conhecido como Plural. A iniciativa conta com quatro comitês nos quais os colaboradores participam para criar ações junto a área de People&Culture para promover a discussão de temas relevantes dentro da agência e para o mercado publicitário como um todo.  Um deles é justamente o de Sustentabilidade, com foco em ações e reflexões sobre meio ambiente. Nas reuniões, o comitê debate iniciativas que podem trazer um impacto mais positivo, considerando os três pilares da sustentabilidade: social, econômico e ambiental.

Para as próximas datas comemorativas, sejam elas Black Fridays, Natais ou Dia das Mães, especialistas entendem que as marcas que vão ter mais destaque são aquelas que já revisitaram a sua estratégia, se posicionando justamente em prol das causas sociais e proteção ao meio ambiente. Na visão do mercado, trocar os descontos por doações ou outras iniciativas, por exemplo, pode não trazer um retorno financeiro imediato como a compra por impulso, mas possibilita uma reserva positiva de marca fundamental para atrair e reter consumidores. 

Investir na economia circular, com reutilização de embalagens e produtos, valorizar as práticas de responsabilidade social e compartilhar propósito é o caminho. Afinal, tanto a Black Friday quanto qualquer outro ponto de contato com os consumidores deve ir muito além de só descontos: pode impulsionar o consumo consciente e habilitar o crescimento sustentável não somente dos negócios, mas também das comunidades e da sociedade como um todo.

Por Rafael Ataide Souza, Diretor de Data & Tech.

Em um mundo em constante evolução, as transformações não param. Soluções inovadoras surgem a cada minuto, contribuindo para mudar até as mais tradicionais organizações, os pensamentos mais céticos e os conceitos mais sedimentados. No caso específico do Marketing, isso fica bastante claro quando falamos sobre a jornada do cliente, desde sua decisão de compra até a aquisição efetiva de um produto ou serviço.

Hoje, já não é mais possível traçar uma estratégia linear para o funil de conversão. Com o avanço das tecnologias e os dados centrados na mão dos usuários, as jornadas de cada consumidor se tornaram únicas e bastante distintas entre si. Bombardeados por informações de todos os lados, a maneira como as pessoas passaram a tomar decisões de compra está mais complexa, e tentar entender este processo de funil se tornou o grande desafio do marketing, por isso, analisar todo tipo de interação de um consumidor é altamente relevante.

A pergunta que ainda não estava respondida dentro deste novo desenho do mercado é: como esse processo influencia diretamente no que as pessoas decidem ou não comprar? Em um levantamento recente feito pelo Google, os dados mostraram que, no meio desse caos, a internet deixou de ser uma ferramenta de comparação de preços para se tornar uma ferramenta para comparar qualquer coisa. A constatação foi feita acompanhando as buscas na plataforma pelos termos “barato” e “melhor”: em todo o mundo, o segundo ultrapassou de longe as pesquisas relacionadas ao primeiro. 

O grande problema é que “melhor” é um termo genérico, que varia de acordo com a interpretação, envolvendo análises como valor, qualidade, performance e até popularidade. Basicamente, as pessoas estão aplicando vieses cognitivos, consciente ou inconscientemente, para tomar suas decisões. Assim nasceu o que o Google chama de ‘modelo confuso’, cujo centro apresenta um espaço complexo entre gatilhos e compras que permite conquistar, mas também perder muitos clientes.

Mas o que isso tem a ver com a Black Friday?

A nova jornada, ou novo modelo de funil de compra, tem um impacto direto em toda e qualquer ação de marketing. Entretanto, quando falamos de datas sazonais, como a Black Friday, fica ainda mais importante ter o conhecimento desses sistemas comportamentais e mentais, já que é preciso investir em estratégias direcionadas para ampliar o contato com público e, claro, a conversão, conquistando um aumento nos resultados.

De acordo com o estudo do Google, entre os muitos vieses que podem impactar uma decisão, seis deles se repetem com mais frequência. Trabalhar cada um desses pilares se torna uma alternativa inteligente para tentar se destacar no meio do caos de informações. Em resumo, descrições simplificadas com detalhes-chave dos produtos, agilidade na oferta, confirmação social – com recomendações e comentários positivos –, baixa disponibilidade de produto tornando-o desejável, indicação de fontes confiáveis e brindes podem ser um forte motivador de uma decisão de compra. 

Grande parte dessas ações já costuma estar no pipeline das marcas para atrair, converter e reter clientes. Por isso, por mais que essa pareça uma transformação complexa e confusa, vale deixar essa terminologia só para o modelo. O foco para ter relevância aos consumidores continua baseado em estratégias que possibilitem uma presença forte de marca e diminuir o espaço entre o gatilho e a compra.

Apostar na integração de branding e performance também é um caminho fundamental para evitar gaps nesse caminho. Adotar os princípios das ciências comportamentais de maneira inteligente, também pode ajudar a tornar a oferta de valor mais atrativa para os consumidores que estiverem avaliando suas opções. Embora o tempo passe, comportamentos mudem e novos modelos surjam, nada será capaz de superar uma boa experiência de compra.

Por Bárbara Barros, Especialista de Mídia da Adtail

Quando o assunto é tecnologia, a Amazon está entre as grandes multinacionais norte-americanas com suas plataformas de serviços conectando usuários a nível global. 

A companhia, aqui no país, vem se concentrando em seu e-commerce (Amazon Brasil), vendendo em categorias de Moda, Esportes, Livros, Eletrônicos, Utensílios para Casa, Cozinha e Escritório, mas também oferece serviços de computação em nuvem (Web Service), streaming de vídeo (Prime Video), áudio (Amazon Music), jogos (Twitch), player de mídias digitais (Fire TV) e inteligência artificial (com seus gadgets, como Kindle, leitor de livros digitais, e Alexa, assistente virtual da linha Echo). Por isso, tem se destacado, não apenas como um local de compras, mas também como sinônimo de entretenimento, perfeito para publicidade digital e descoberta de novos produtos e marcas.

Partindo desse vasto ecossistema que não para de crescer, inclusive durante a pandemia, a nova divisão da varejista oferece conteúdo publicitário que, combinado com algoritmos sofisticados, faz o direcionamento para sua audiência. Para isso, lança mão de seu potencial de público, banco de dados e expertise em comportamento de compra, obtidos a partir da coleta de informações das centenas de milhões de clientes e parceiros, que interagem nos espaços da marca, promovendo uma segmentação personalizada, que vai além de dados demográficos e interesses.

Em razão disso, de acordo com estudo do eMarketer (2018), aproximadamente metade da receita de e-commerce nos Estados Unidos vem da Amazon, sendo que, a cada $100 gastos em anúncios, $10 são investidos em sua plataforma, faturando mais de $7,9 bilhões por ano.

Amazon Advertising no Brasil

Também conhecida como Amazon Ads, a ferramenta de publicidade online da Big Tech realiza o gerenciamento de anúncios em todos os seus canais, para anunciantes que vendem ou não em seu e-commerce. Tanto quanto outros players de mídia brasileira e líderes no setor do varejo, como Mercado Livre, Magalu, B2W, aposta no patrocínio de anúncios dentro de seus marketplaces, disponibilizando comunicação em vários formatos, pesquisas, banners, gráficos, vídeos, assim como métricas distintas e exclusivas em relação às que já temos à disposição no mercado digital.

Com princípio de funcionamento semelhante ao do Google Ads, os anúncios patrocinados são usados para gerar vendas por meio de palavras-chave buscadas pelos consumidores. Alguns dos ganhos da companhia frente a esse seu principal concorrente é a centralização de dados e confiabilidade. Isso acontece porque informações dos assinantes do seu clube de benefícios e de todos os seus produtos e serviços são coletadas, possibilitando entender a necessidade de cada um deles para uma oferta precisa entre seus mais de 15 milhões de itens no e-commerce. 

Além disso, quando um consumidor busca um produto na Amazon, não é preciso realizar também uma pesquisa de credibilidade e condições do vendedor antes de finalizar a compra, como é comum para os clientes que utilizam o Google. Portanto, a companhia tem uma boa reputação, guiada pelo sucesso de seus outros negócios no Brasil, o que a faz ser vista como uma alternativa relevante e segura, acelerando o processo natural de compra até a conversão dos clientes, proporcionando a eles, também, um sentimento real de suporte e confiança, que são essenciais na fidelização.

Pontos positivos no serviço de anúncios

Entre os prós de utilizar o Amazon Ads, destaca-se a criação dos anúncios facilitada, já que não é preciso redigi-los, a plataforma usa informações do catálogo e monta os criativos. Além disso, há veiculação de campanhas automatizadas sem palavras-chave, isso porque usa dados dos produtos para dar match com a pesquisa dos clientes. Também, oferece a possibilidade de ganhar notoriedade e relevância para sua marca antes da concorrência, pois ainda não é uma ferramenta amplamente explorada, por ser relativamente nova. Por fim, vale salientar o grande potencial em relação à variedade de formatos, alguns ainda não disponíveis no Brasil (como vídeo e áudio), mas que, seguramente, logo estarão.

Além desses pontos estruturais, temos um mercado brasileiro competitivo no quesito marketplaces, e existem parcelas do público que estão habituadas ou mesmo preferem comprar com marcas “tradicionais”, mais conhecidas no país. Dessa maneira, a Amazon tem um desafio de continuar se mostrando cada vez mais relevante e confiável em relação a suporte, logística, como uma empresa de renome internacional.

Por que investir no Amazon Ads

O investimento no Amazon Ads traz soluções de publicidade completas para mediar e otimizar a jornada de ponta a ponta, oferecendo um bom suporte para seus anunciantes, além de ferramentas e recursos de segmentação eficientes. Dessa forma, é possível customizar sua audiência com base em lifestyle e comportamento, interesses in-market, perfil demográfico, se utilizando de um algoritmo de relevância para garantir o alcance do máximo de pessoas potencialmente interessadas e a melhor experiência de compra. Prevê, ainda, disponibilizar para o Brasil uma gama de formatos promissores, como anúncios de áudio, vídeo, display, live e posts, tornando um bom investimento, não só a curto prazo, com resultados rápidos, mas a médio e longo também, conforme os avanços da empresa no país.

Portanto, considerar e apostar nessa nova divisão da Amazon para o gerenciamento das suas campanhas pode ser um excelente caminho visando acompanhar e mensurar o desempenho dos seus anúncios em tempo real, por meio dos indicadores e KPI’s tradicionais, mas também por algumas métricas próprias e exclusivas. Assim, obter informações valiosas para escalar seus resultados e ter mais inovação nas operações e soluções já não serão metas distantes para o seu negócio. 

Então, se você busca estratégias inteligentes em marketing digital para destacar seus produtos e serviços, apresentando-os aos milhões de consumidores que já seguem a Big Tech de perto, com certeza essa plataforma de publicidade online faz sentido para a sua marca e pode ser uma grande aliada para alcançar seus objetivos.

Para descobrir mais sobre esse serviço de publicidade, confira nosso webinar “Amazon Ads: como funciona e quais as vantagens?”.

Por Joyce Getelina, Coordenadora de Mídia da Adtail

Lançada em 2010, a rede tem sido identificada mais como uma plataforma individual do que social, muito íntima, sem a necessidade de validação pessoal, mais voltada para organizar o que se quer fazer e o que se quer ter. Ela visa compartilhamento de imagens e vídeos, atraindo pessoas à procura de ideias sobre temas que lhes interessam e, principalmente, inspiração, a nova influência, segundo Rogerio Nicolai, Head of Mid Market Sales Latam do Pinterest, que conversou com a Adtail no webinar “Como aproveitar o Pinterest Ads para e-commerce”

Nesse sentido, o Pinterest se torna um acervo colecionável de acordo com suas afinidades, aspirações, hobbies ou área profissional, oportunizando a divulgação de qualquer produto ou serviço em vários formatos. Ao mesmo tempo, consegue captar o que é tendência no mercado, já que a rede é o destino das pessoas que querem planejar o futuro, a curto, médio ou longo prazo, formando parte dos planos, projetos e sonhos para vários momentos da vida. Por isso, se orienta, também, pela popularização dos famosos “Do it yourself” (faça você mesmo) e “How-tos” (como fazer).

O público e a jornada de compras no Pinterest

Trazendo números, este ano, a ferramenta atingiu os 478 milhões de usuários, sendo 46 milhões brasileiros. Dentre estes “pinners”, conforme afirma a Global Web Index em pesquisas de 2019 e 2020, 56% correspondem a mães. Já segundo a ComScore, de 40% a 44% têm entre 15 e 44 anos. Além disso, de acordo com um estudo do Pinterest realizado em colaboração com a Morning Consult, 81% dos usuários no Brasil dizem se sentir felizes na plataforma, 55% a utilizam para fazer compras online e 71% dos usuários mensais afirmam que ali descobrem novas marcas.

Esses usuários, que são tipicamente curiosos, plurais, planejadores e ativos, chegam à ferramenta com boa vontade e mente aberta para descobrir o que precisam, aperfeiçoando seu feed com seus temas de interesse. E, para alcançar essa audiência, o Pinterest está disponível na web, com facilidades desenvolvidas por extensões para salvamento de ideias com um só clique via desktop, ou em aplicativo, com versão própria para smartphones (Android ou iOS).

Dessa forma, as marcas podem contemplar e completar a jornada, já que os usuários conhecem produtos, clicam e interagem, estabelecem relações e são direcionados rapidamente para a finalização da compra. Portanto, visto de um olhar estratégico, o Pinterest é full funnel, recomendado da etapa de inspiração à realidade da conversão, oferecendo soluções de anúncios para qualquer meta em todas as fases com o business.pinterest.com. 

Vantagens de anunciar nessa rede

Agrupando as vantagens que o Pinterest pode disponibiliza às marcas, selecionamos 4 pontos específicos:

Participação na intenção inicial do cliente

Sabemos que, quando uma pessoa vai até o Pinterest, ela tem interesse em algo ou uma ideia que ainda precisa ser lapidada, então está aberta a explorar para moldar decisões. Esse contexto, para as marcas, é extremamente interessante pois é possível influenciar a jornada e a compra de uma forma como não é possível em outras plataformas, quando, por exemplo, a decisão de compra já foi tomada, ou seja, a conversão se orienta mais em relação ao preço ou benefícios.

Antecipação no planejamento das vendas

Pelo Pinterest, há a oportunidade de alcançar o público antes da concorrência com um planejamento sazonal prévio, já que, antes de determinadas épocas do ano, a busca por referências, produtos e marcas vem adiantada em relação às datas comemorativas. Exemplificando, a ferramenta já começa a aquecer suas categorias para a Black Friday em agosto, e a procura por inspirações para o “fim de ano” começa em setembro, sendo que, em outras redes, o pico é pontual, em dezembro.

Apelo visual forte e imersivo da publicidade

Os anúncios são percebidos como conteúdo, formam parte da experiência do usuário e, dessa forma, não “interrompem” a navegação, como acontece em outras plataformas. Se sua marca está ali, torna mais simples, rápida e direta a colocação das ideias em prática, sem distrações, sem perda de interesse e da decisão de compra. Assim como os outros conteúdos, o patrocinado poderá ser salvo em suas pastas, como um pin orgânico.

Pesquisas desassociadas de marcas 

A grande maioria dos usuários chega ao Pinterest com a mente aberta, por isso as principais buscas não contêm nenhum termo relacionado a uma marca, são unbranding. Essa abertura possibilita às marcas se mostrarem como conexão e elo entre as ideias que os pinners têm e sua realização. Portanto, é um ambiente ideal para interagir com quem já é fã, trazendo novos produtos, mas também ampliar seu público possibilitando a descoberta da sua marca.

Enfim, são diversos os recursos, as vantagens e os insights que essa rede proporciona para que você conte a história da sua empresa por meio dos pins e alcance uma variedade de objetivos patrocinando-os. Entrar com uma estratégia completa, contemplando campanhas de awareness, consideração e conversão, pode trazer ótimos resultados e possibilitar que você saia na frente da concorrência. Paralelamente, oferece um ambiente confiável e positivo, oportunizando instigar, impulsionar e influenciar as compras dos clientes. 

Portanto, o Pinterest tem se tornado uma ferramenta valiosa de estratégia de marketing que pode render espaço, audiência, engajamento e receita para destacar sua marca e encantar com ela. Ali seu negócio será o elo entre a inspiração e a realidade, a ação e a conversão, sendo associado a uma rede em que seu cliente pode ser quem ele é, buscar o que quiser, sem interrupções em sua jornada. 

Crie sua “loja” oferecendo uma experiência de marca inspiradora e mais simples, aumente suas vendas com mais eficiência, por meio de conteúdos relevantes e impactantes visualmente, e comprove o valor dos diferenciais e soluções que essa plataforma proporciona.

Assista ao Webinar “Como aproveitar o Pinterest Ads para e-commerce”:

Por Fernanda Höenen, Diretora de Estratégia da Adtail

O Dia das Mães é a data mais importante do comércio varejista do 1º semestre. Embora tenha um apelo emocional e familiar maior em relação a outros eventos, precisa ser olhado com atenção e trabalhado com antecedência para não cometer gafes e gerar uma crise para a marca, ou perder a chance de conquistar as vendas potenciais do seu segmento, seja no loja física ou no e-commerce. 

As campanhas, como todas as outras ao longo do ano, devem se adequar aos padrões de comportamento atuais e levar em consideração as tendências de consumo do público, deixando de lado a zona de conforto das propagandas clássicas para a ocasião. E isso, claro, ainda se encaixa nos desafios da pandemia. 

Como despertar o desejo de demonstração de afeto sem incentivar aglomerações? Como exaltar as mães num momento tão delicado? Não podemos simplesmente usar a fórmula de comunicação que vinha sendo usada e funcionando nos anos anteriores. 

Os números de uma pesquisa do Kantar em 2020 apontou que 96% da população celebra o Dia das Mães no Brasil (seja com mãe biológica, ou figura feminina que o criou). E um levantamento do Facebook IQ revela que 93% consideram que a importância da data aumentou com o cenário de pandemia no Brasil. Isso nos provoca a fazer reflexões sobre o papel das empresas neste contexto, além do foco em vendas e lucro. 

Então, como uma marca pode se posicionar?

Lembre-se de que são mulheres antes de serem mães. A sua comunicação precisa ser verdadeira e contemporânea, se conectando de forma genuína com as mães e entendendo que seus desejos nesse dia podem não ter a ver com a maternidade ou a família, e sim com ela mesma, enquanto indivíduo e enquanto mulher.

Aqui vão alguns pontos de atenção e dicas para você criar a mensagem de Dia das Mães que mais combina com a sua marca. Considere que as pessoas têm procurado cada vez mais por propósito, valores e transparência das empresas. Então, uma colocação que não reflete no que você é ou faz no restante do ano pode ir contra você. 

Os sentimentos estão à flor da pele e todos já passamos por muitas experiências delicadas nos últimos tempos. É importante ter sensibilidade na criação de qualquer campanha para esta data, mas também cuidado para não exagerar na dose e não tornar o momento dramático. Reflita e entenda o papel da sua marca neste momento e evite promover gatilhos desnecessários.

A linha é tênue, mas não é difícil. Ao mesmo tempo que temos uma demanda por retratar “mães de verdade”, o rótulo de super-heroína não cabe mais em 2021. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o percentual de domicílios brasileiros comandados por mulheres saltou de 25%, em 1995, para 45% em 2018, devido, principalmente, ao crescimento da participação feminina no mercado de trabalho. 

Quem faz um bom trabalho de social listening sabe bem do que o seu público precisa. Ouça! Quais dificuldades as mães que acompanham sua marca estão enfrentando? Como você pode ajudar? Essa relação de troca com o público é importante não só para datas comemorativas, mas para todo o processo de reconhecimento, autoridade, fidelização e consolidação da sua empresa no mercado.

A busca por temas relacionados a gravidez esteve em alta durante o último ano e as novas mães terão de lidar com um cenário muito diferente do que imaginaram para esse momento da vida. Não ter a família próxima, comemorações e cuidado redobrado mexem com o emocional, o que torna a rede de apoio ainda mais importante. Oportunidade para as marcas se fazerem presentes como suporte digital, promovendo fóruns, encontros virtuais para troca de ideias, aulas e outros temas.

No Brasil, mais de 11 milhões de brasileiras criam os filhos sozinhas. É um desafio duplicado , sem contar o preconceito e as adversidades que acompanham o cenário de pandemia. As mães solo precisam de mais que o título de “guerreiras” e as marcas podem se diferenciar da concorrência apostando em conteúdos para este público também.

Para ler mais sobre insights do Dia das Mães de 2021, oportunidades de vendas, comportamento do público e um cronograma especial de ação para a data, baixe nosso e-book aqui!

Rebeca Duarte, Head de Planejamento da Adtail

Uma das mais importantes estratégias adotadas pelas empresas foi a de vendas ou consultoria pelo Whatsapp. Utilizar uma ferramenta que proporciona tanta proximidade e pessoalidade quanto o WhatsApp permite ao consumidor tirar dúvidas sobre produtos, compras ou prazo de entrega, afinal, o canal está aberto.

Uma pesquisa feita pela Opinion Box revelou que 76% das pessoas se comunicam com marcas e empresas através do WhatsApp, a maioria para tirar dúvidas ou pedir informações. A plataforma segue sendo a preferida para fazer isso. E mais: 45% passaram a fazer compras pelo app no último ano e 55% passaram a contratar serviços via WhatsApp.

No entanto, é preciso estar atento às características específicas da plataforma. O imediatismo, facilmente notado no ambiente pessoal, para um lojista, significa estar preparado para atender ou suprir essa demanda para não oferecer uma experiência negativa, seja na espera de uma resposta ou num atendimento não qualificado.

Whatsapp é pra minha marca?

Embora grandes redes também usem a ferramenta, o alcance é maior entre os pequenos negócios: eles são 74% entre os que usam o WhatsApp como canal de vendas no comércio eletrônico, principalmente nas categorias de roupas, produtos de beleza e alimentos frescos ou perecíveis. Mas na verdade o Whatsapp é para todo mundo. 

Na América Latina, o Brasil é um dos países que mais usa o aplicativo, apenas o Chile se iguala, também com 83% dos consumidores utilizando o WhatsApp como ferramenta de compras. Em seguida vêm Peru (77%), Colômbia (74%), Argentina (71%) e México (53%). 

A questão não é mais “se” usar, mas “como” 

Claro que não é uma tarefa fácil. Isso exige desde a qualificação do time responsável pela interação – gerentes de loja, vendedores, etc – até a estruturação de relatórios de performance capazes de mensurar o fluxo de trabalho da forma correta. O potencial de escala, no entanto, é muito grande e justifica novas iniciativas ainda mais constantes para as marcas

Ainda devemos atentar ao fato de que a falta de padronização no atendimento – por exemplo, no caso de franquias ou até de múltiplos colaboradores alocados na tarefa, caso não estejam treinados adequadamente – pode prejudicar a construção de branding como um todo. O cuidado com a apresentação (foto usada na ferramenta e descrição), abordagem, linguagem, conteúdo, tudo interfere na experiência e imagem que o cliente vai ter da empresa. 

Definitivamente, vender pelo WhatsApp não é priorizar notificações para potenciais clientes com ofertas, condições especiais etc. e deixar o relacionamento de lado. Acreditar na regra do WhatsApp como canal para impactar mais pessoas com propaganda pode gerar experiências muito negativas com o usuário. Outra pesquisa, também da Opinion Box, mas feita em 2020, identificou que 40% dos usuários do WhatsApp abandonariam o aplicativo em caso de recebimento de spam. Pense neste espaço como uma versão ainda mais íntima de e-mail ou SMS, já que é o canal principal de conversas pessoais atualmente. Se evitamos envios inoportunos nos demais, no WhatsApp o cuidado precisa ser ainda maior. 

Para uma implementação eficiente, acione equipes com visão de processos, atendimento, vendas, estratégia, comunicação. Integrar recursos internos que dominam a marca com parceiros especializados no digital é a fórmula ideal para planejar e executar o projeto de ponta a ponta: desde a estruturação e treinamento da operação de atendimento e venda até a implementação, divulgação e avaliação dos resultados e oportunidades.

A ativação em modelos pilotos e mais iniciantes é válida, mas lembre-se de que essa tendência potencializada na pandemia deve permanecer após esse período, pois se torna uma conveniência para o cliente e é consequência da digitalização acelerada que estamos vivendo em muitas esferas.

Por Francini Vergari, Content Creator Sr. da Adtail

Com todo o cenário imposto pela pandemia do novo Coronavírus, as pessoas mudaram seus hábitos de consumo tanto na forma de comprar quanto na quantidade, periodicidade e relevância das compras. Isso se estendeu também para uma conscientização que, no geral, já dava seus primeiros passos para despontar no país e, de repente, virou uma tendência que vai ser cobrada pelo público. 

É importante, mesmo depois da pandemia, que as empresas tomem distância e compreendam os sentimentos dos clientes. Vários fatores devem ser considerados e, por isso, é preciso se perguntar: “É o momento de impactar as pessoas com sugestões de compras ou de entender o sentimento delas e produzir algo que vá ao encontro dos princípios da marca e do consumidor?”. Trazer algo que agregue à vida do cliente tem muito valor na jornada de consumo: lives, tutoriais, dicas e, claro, muita informação. O cenário atual acelerou um movimento em que as pessoas se conectam de verdade com as marcas muito mais pelo que elas fazem do que pelo que elas vendem.

Nessa linha, a consciência vem muito antes da compra, em si. O consumidor quer saber do que o produto é feito, quem fabricou, de onde vem a matéria-prima, se a empresa se preocupa com esse processo e, agora, um fator adicional: o depois. Para onde vai esse produto ou embalagem quando ele não for mais útil? Quanto tempo demora para se decompor? É reciclável? É sustentável? Para se ter uma ideia, as buscas por “consumo consciente” no Google aumentaram em 538% nos últimos 5 anos.

O termo “upcycling” foi adotado principalmente no segmento de moda e, para o verão 2021, já ganhou nomes de muito peso como Balenciaga (casaco peludo feito de “pele de cadarço”); Marni (em que o casaco de patchwork foi criado a partir de roupas já existentes); e Coach (bolsas retrabalhadas dos anos 1970) explorando como podem reutilizar materiais.Transformar o desperdício ou excesso de estoque em moda, em novas peças para uso, é o desafio com o qual as marcas têm se colocado à prova, ainda mais da quarentena para cá. 

Citando marcas mais próximas do público, a Farm, por exemplo, acerta em cheio quando levanta a bandeira da sustentabilidade e aposta na primeira coleção carbono neutro, batizada Futuro Presente. Vale destacar que a brand carioca se compromete com as mudanças climáticas, calculando a emissão de gases de efeito estufa e lançando um projeto de reflorestamento: 1.000 árvores plantadas diariamente. 

As varejistas C&A e Renner anunciaram recentemente, de forma independente, parcerias com o brechó online Repassa. A partir de agora, os consumidores poderão vender roupas, calçados e acessórios usados por meio do projeto “Sacola do Bem”, criado pela startup. Funciona assim: os clientes recebem as sacolas, escolhem as peças e devolvem para as lojas. O brechó recebe os produtos, que passam por um processo de curadoria, fotografia e cadastro, antes de serem colocados à venda.

A Arezzo (ARZZ3), cliente Adtail, comprou 75% da participação em um brechó 100% online, o TROC. Com isso, adere à tendência global estreando no mercado de segunda mão. A plataforma TROC será conectada a ZZ Mall, marketplace da Arezzo&Co. Dessa forma, os usuários terão benefícios mútuos para venda de peças usadas e além dos créditos no site. Com os créditos recebidos pela venda de peças usadas na TROC, o usuário poderá comprar novos produtos no ZZ Mall, direcionar o valor para doação a instituições cadastradas na plataforma ou mesmo transferir o dinheiro para sua conta bancária.

Com cada uma dessas atitudes, iniciativas e projetos, a sociedade encaminha para uma mudança. E, num cenário de crise, é natural que essa mudança comece inicialmente como uma forma de viver com um orçamento mais baixo e redução de gastos. Mas a partir daí é que podemos observar o interesse das pessoas em entender melhor esse processo, suas vantagens, além do quesito financeiro e os impactos que pequenas decisões podem ter para o mundo e o futuro. 

Este artigo é parte do e-book 8 Tendências de Marketing Digital para 2021, da Adtail. Baixe o material completo aqui.

Por Rebeca Duarte, Head de Planejamento da Adtail

Já faz algum tempo que o mundo Gaming e Streaming deixou de ser tão específico para “jovens”, isso porque todas as faixas etárias estão presentes no meio digital e buscam constantemente por entretenimento. Logo, há um público amplo de espectadores e consumidores de mídia de streaming e esses ambientes precisam deixar de ser vistos como “nichados”, pois já atraem diversos públicos que podem coincidir com o perfil das personas de várias marcas, mesmo aquelas não particularmente voltadas para jogos.

Aproveitando esse movimento e a mudança dos hábitos de compra do consumidor, não é surpresa que esteja ocorrendo um aumento de influencers marcando presença em plataformas de stream, como o Twitch, o maior canal de streaming para jogos. Ali os influenciadores são conhecidos como streamers e podem ser uma ponte segura e atrativa entre os seguidores deles, pela autoridade e confiança, e as marcas que, de algum modo conversam com os temas que discutem em seus canais.

As marcas que pretendem atingir os clientes onde eles estão devem estar atentas para aproveitar as oportunidades de Shopstreaming. Esta é a atualização dos antigos modelos de comércio ao vivo, que pode ser feita via Twitch, Youtube, mas também pelas redes sociais, como Facebook e Instagram. O importante é selecionar o canal mais utilizado pelo seu público-alvo, para garantir que alcance o maior número de pessoas, e, também, que faça mais sentido com seus objetivos de negócio.

Assim, mesclando e-commerce com transmissões de vídeo simultâneas, abre-se o caminho às vendas por lives, que representam uma experiência completa de mercado (com compra imersiva em tempo real), entretenimento (pelo envolvimento com o conteúdo) e comunidade (pelas interações em massa via chat nas redes). Com essa estratégia, é possível explorar o cenário de consumo crescente de conteúdo digital, além de criar uma atmosfera de venda diferenciada à da loja física. Então, gerar um conteúdo valioso é a chave, mas relacionando com o seu produto ou serviço.

Além disso, esse formato promove a praticidade de poder comprar instantaneamente o que é oferecido no vídeo por QR Code ou link disponível na tela, assim como a possibilidade compartilhar dicas e solucionar dúvidas com uma comunicação natural e bem explicativa. A partir daí, para começar a colocar em prática, é preciso conhecer bem o seu público, ter uma equipe técnica que garanta uma transmissão de qualidade, um cenário atrativo, e, no conteúdo, informações e vantagens reais e objetivas sobre o que você quer vender, passando credibilidade, mas, sempre, harmonizando entre a divulgação e o entretenimento.

Os próximos passos para as empresas que desejam aderir ao Shopstreaming são descobrir influenciadores que gostam da sua marca ou podem se identificar com ela, depois, cogitar patrocinar um canal, marcar eventos entre streamer e seus fãs ou mesmo comprar espaço para ter seu logo no canal/cenário. Dessa forma, as ferramentas de streaming vão auxiliar nas vendas e nas campanhas de marketing de influência, mas, principalmente, trazer o cliente para mais perto da sua marca por meio de um relacionamento genuíno e confiável.

Esse artigo faz parte do e-book 8 Tendências de Marketing Digital para 2021, da Adtail. Para baixar o material completo, clique aqui.

Números recentes mostram como 2020 trouxe à luz o potencial dos aplicativos na fidelização dos consumidores, na praticidade, engajamento e muitos outros fatores. A estratégia é tão relevante que a Adtail organizou um Webinar com o Google para discutir o assunto, trazer dados exclusivos e entender os desafios do mercado. A transmissão aconteceu no canal do Youtube da agência na última quarta-feira (17), com Andressa Paola (Head de Mídia da Adtail), Caroline Rocha dos Santos (Coordenadora de Mídia da Adtail) e Gustavo Galli (Gerente de Parcerias para Apps do Google). 

Junto à tecnologia, esses novos canais de venda estão crescendo em ritmo acelerado, chegando a quase 5 vezes mais rápido que as vendas em lojas físicas. Essa afirmação é parte do estudo “Relatório de apps mobile de compras” realizado pela Liftoff em parceria com a Adjust, onde foram analisados 129 aplicativos, entre eles marcas globais de aplicativos de compra.

“Aplicativos são uma das grandes estratégias das empresas na fidelização dos clientes e podem ser aliados na redução de custos de marketing. Talvez seja o momento da sua marca olhar para os aplicativos mobile como uma oportunidade, e não mais como uma opção distante, custosa e sem retorno. Afinal, os números comprovam justamente o contrário!”, argumenta Andressa. 

Ainda com a situação de pandemia crítica e lojas com aberturas restritas em algumas regiões do país, mesmo com a desaceleração do crescimento no número de downloads, os apps não podem ser ignorados por quem está procurando uma alternativa para fugir ou se recuperar da crise. Os números de conversões remarketing de app chegam a ser 70% maiores e a receita cresceu 45% em apps que não são jogos. Os dados são do State of Mobile 2021, da App Annie.

E se você pensa que o seu nicho não tem espaço para aplicativos, lembre-se que o os mais baixados de 2020 não são nem de comida, nem de varejo, nem de reformas: são do setor de roupas, calçados e acessórios, com um número três vezes maior do que em 2019, e alta de 193% de 12 a 25 de outubro. O mais baixado nessa categoria é o da C&A, seguido por Renner e Centauro. “O consumidor quer ter a mesma experiência de pedir um Uber em dois cliques quando vai comprar um tênis novo de corrida. E só o aplicativo pode oferecer essa comodidade e agilidade”, comenta Gustavo Galli.

Se a sua empresa ainda não tem um aplicativo tenha em mente de que a estratégia precisa ir além: “Quando a marca quer fazer um aplicativo, não adianta fazer apenas uma extensão do site, precisa ter um diferencial, se não o consumidor não vai manter o app no celular e o marketing vai precisar sempre buscar essa pessoa de volta. A pessoa tem que ver valor em ter o app, e a marca precisa ver valor em ter o cliente ali. oferecer um conteúdo exclusivo, uma dica, pra valer o espaço da memória do celular”, enfatiza Caroline. 

Listamos 7 motivos para você considerar ter um aplicativo para sua empresa ou começar a explorar todo potencial que ele pode oferecer.

Todos os pontos foram abordados e explicados no webinar, que você pode assistir clicando aqui.

1 – As taxas de conversão são maiores em aplicativos

A média de conversão tende a ser maior por ser mais cômodo, ágil e personalizado do que outros devices.

2 – Maior engajamento com seus consumidores pelo poder das Push Notifications

A taxa de abertura é pelo menos duas vezes maior do que num e-mail marketing, porque vai impactar num canal onde a pessoa está o dia todo, que é o celular. Além de possibilitar uma segmentação melhor da audiência que receberá a mensagem, tem a opção de Push Notifications grátis pelo Firebase. 

3 – A experiência do consumidor é melhor porque permite a personalização do conteúdo

Permite criar ofertas personalizadas e exclusivas no aplicativo, cashback, promoções e cupons, o que permite uma conexão maior com o consumidor para mantê-lo engajado.

4 – O cliente quer comprar pelo app

Em média 86% do tempo gasto em iOS ou Android é em aplicativos móveis, o que sinaliza que a marca precisa estar onde o consumidor está. 

5 – Os usuários do seu app gastam mais com a sua marca

Consumidores que usam aplicativos com mais frequência melhoram todas as métricas com as quais os profissionais de marketing devem se preocupar, como satisfação, identificação com a marca e gasto médio. 

6 – Pensando em Lifetime Value, aplicativos fazem muito sentido

Manter um cliente custa de 5 a 7 vezes menos do que conquistar um novo. É claro que o descadastramento existe, e ele é parte do jogo, mas a economia na conversão é evidente. 

7 – As campanhas por si só já são um motivo 

A estratégia de aquisição é muito importante e o Google se tornou o player #1 em publicidade para aplicativos mobile de acordo com o Performance Index da AppsFlyer. 

Por Renata Borba, Coordenadora de CRM

Com pouco mais de 5 meses de atuação, o Pix, meio de pagamento eletrônico do Brasil, tem sido usado das mais diversas formas, algumas bastante peculiares – e as implicações desse comportamento já vêm sendo discutidas. Nos três primeiros meses de funcionamento movimentou mais de R$160 bilhões. De acordo com levantamento recente do Banco Central, até o dia 31 de janeiro, 65,5 milhões de pessoas usaram o Pix para movimentar dinheiro entre quase 100 milhões de contas bancárias. Isso acontece porque cada pessoa pode cadastrar mais de uma conta.

Além dos benefícios de fazer transferências entre bancos em qualquer horário e dia da semana, os usuários estão trocando mensagens enviando algum valor em dinheiro (baixíssimo em muitos casos)ou ainda enviando códigos HTML, o que pode sinalizar riscos, já que abre espaços para golpes.

Sobre a segurança de dados, que é um assunto extremamente importante e sensível, algumas medidas já foram tomadas desde que o sistema começou a ser usado como “rede social”. O Banco Central explicou que incluiu a obrigação de os participantes do Pix admitirem somente tags HTML seguras no texto das anotações. A regra começou a valer em 15 de janeiro de 2021.

A funcionalidade de mensagem, que já existia para formatos anteriores, foi pensada para descrições e sinalizações simples sobre o dinheiro que estava sendo enviado. Mas com a criatividade do brasileiro, a utilização começou a tomar outro rumo. 

Foram relatados casos até de pessoas que terminaram relacionamentos, foram bloqueadas em redes sociais e viram o Pix como um canal de comunicação liberado. Fazendo uma transferência de qualquer valor, consegue-se um espaço para envio de mensagem sem a possibilidade da pessoa recusar ou bloquear, segundo o próprio Banco Central.

Do mesmo modo que as pessoas físicas fazem isso, fica a pergunta – as empresas podem passar a adotar o Pix como mensageiro também? Já que é fácil conseguir os dados necessários para contatar um usuário ou cliente, isso seria uma estratégia para fazer disparos em massa e spam. 

Na minha opinião, podemos sim ter algum tipo de comunicação, trocas ou bonificações de marcas através desse recurso no futuro, mesmo que ele não tenha essa finalidade, mas não enxergo esse caminho como uma possibilidade no momento.

A grande perspectiva de vantagens é a facilitação do uso de dados do cliente, já que é bem comum a gente ter e-mail, celular e CPF de um cliente, então um futuro com ações de cashback ou fidelização poderia fazer sentido em uma estratégia muito bem estruturada que usasse o Pix. O próprio Google já tem feito muitas recomendações de abrir o Pix como uma forma de pagamento no ECM. Seria pensar caminhos desse recurso além da forma de pagamento, mas como um canal de retenção ou bonificação em um sistema parecido como já é feito com carteiras digitais.

 A questão da segurança de dados é um assunto muito sensível e costumo ser muito exigente e criteriosa com o aceite do usuário para receber qualquer tipo de comunicação direta. Talvez o grande ponto pra quem gerencia dados de CRM seja a facilidade de testar uma chave Pix e ver se funciona ou não. Seria um processo semelhante a usar uma base de CRM em Mídia, que já está no dia a dia de muitos. Se o email cadastrado na base for o mesmo do Facebook, pode ser utilizado facilmente como segmentação, por exemplo”, arremata.

 A grande desvantagem é a insegurança de dados e LGPD. Seria uma tentativa de usar os dados do usuário com um outro viés e ir contra a proposta do recurso, que é a transferência financeira facilitada, e não a comunicação. Sinceramente, eu não vejo a curto prazo isso sendo utilizado com o objetivo de marketing, mas já tenho acompanhado muitas formas de trocas facilitadas acontecendo entre pessoas.

Já vi vendas de rifas, por exemplo, onde cada número tinha um valor e, para participar, a pessoa tinha que fazer a transferência do valor (vezes quantos números fosse comprar) e digitar o número que estava comprando por mensagem. Parece muito simples nesse contexto, mas é inegável que tem realmente um movimento surgindo entre pessoas nesse sentido e acompanhar essas possibilidades é importante para entender esses movimentos.

 Ainda não vi nenhuma marca fazendo qualquer ação específica por Pix (além de usar como forma de pagamento, claro), mas é aquilo: dependendo da marca, da estratégia estar bem alinhada, a primeira marca que fizer vai certamente ser um marco.